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Após ser chamada de gorda pela filha, mulher publica mensagem

"Se eu censurar os meus filhos por dizer essa palavra, eu estou provando que ela é um insulto e, assim, continuaria estigmatizando que ser gordo é nojento"

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 19 jun 2017, 18h41 - Publicado em 19 jun 2017, 16h33
 (Reprodução/Facebook/Veja SP)
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Na quinta (11), Allison Kimmey pediu para que os filhos saíssem da piscina após uma longa tarde de brincadeiras. Irritada, a caçula da família acabou chamando a mãe de “gorda”: “A minha filha me chamou de ‘gorda’ hoje. Ela ficou brava porque eu pedi para que ela saísse da piscina e disse que eu era gorda para o irmão mais velho dela. Eu pedi para que ela me encontrasse no segundo andar da casa para conversarmos. ‘O que você disse sobre mim?’, perguntei. ‘Eu disse que você é gorda, mamãe, me desculpe’“, escreveu.

A mulher, no entanto, não ficou brava ou irritada, mas resolveu questionar a menina sobre a ideia do que é “ser gordo”: “‘Vamos conversar sobre isso. A verdade é que eu não sou gorda. Ninguém é gordo. Não é algo que você pode ser. Mas eu tenho gordura. Todos nós temos gordura. Ela protege os nossos músculos, ossos e mantém os nossos corpos em movimento ao providenciar energia. Você tem gordura?’“, explicou.

‘Sim! Eu tenho um pouco na minha barriga’“, respondeu a menina. “‘É isso mesmo! Eu também tenho, e o seu irmão também’. ‘Eu não tenho nenhuma gordura, eu sou o mais magro da casa, eu tenho apenas músculos’, respondeu o irmão dela. ‘Na verdade, todo nós, todas as pessoas do mundo temos gordura. Mas cada um tem numa quantidade diferente’, eu respondi. ‘Ah, é verdade! Eu tenho gordura para proteger os meus músculos. Mas você tem mais do que eu’, ele argumentou. ‘Sim, é verdade. Algumas pessoas tem muita gordura, outras nem tanto. Mas isso não quer dizer que um é melhor do o o outro, vocês entenderam?’, questionei. ‘Sim, mamãe’“. Confira: 

Na sequência, Allison pediu para os filhos repetirem o conceito: “‘Então vocês podem repetir o que eu disse?’, pedi. ‘Sim! Eu não deveria dizer que alguém é gordo porque você não pode ser gordo, mas todo mundo tem gordura e tudo bem ser diferente’, eles falaram, em uníssono. ‘Perfeito!’, eu incentivei. Eles questionaram se poderiam voltar para a piscina, eu disse que não“.

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Toda vez que esses tópicos surgem na minha casa, eu preciso encontrar uma maneira de falar sobre eles. ‘Gordo’ não é um palavrão ou uma ofensa na nossa casa. Se eu censurar os meus filhos por dizer essa palavra, eu estou provando que ela é um insulto e, assim, continuaria estigmatizando que ser gordo é nojento, cômico e indesejado“, explicou a mulher, que fala sobre positividade e aceitação no Facebook.

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Já que não chamamos as pessoas de gordas na minha casa, eu preciso assumir que ela internalizou essa ideia em algum outro lugar. Nossas crianças são alimentadas com ideias de vários ângulos e nós precisamos aprender que isso acontecerá: nas casas dos amigos que os pais têm valores diferentes, assistindo televisão ou indo ao cinema, ouvindo conversas no colégio. Ideias sobre a imagem que temos sobre o nosso próprio corpo são filtradas pelas mentes deles. É nosso trabalho continuar sendo uma voz alta, que aceita, positiva e consistente. Assim, ela será mais alta que as outras vozes“, finalizou. Em poucos dias, a publicação já acumula mais de 1 600 curtidas.

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