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Jovem anoréxica chegou a pesar o mesmo que criança de 9 anos

Hoje saudável, a ex-bailarina também teve dias como fisiculturista: "Acredito que isso foi apenas um desdobramento do meu distúrbio alimentar"

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 28 jul 2017, 18h35 - Publicado em 28 jul 2017, 17h49
 (Reprodução/Instagram/Veja SP)
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A rotina de bailarinas e dançarinos profissionais não é nada fácil. Victoria Spence, uma jovem de 22 anos, perdeu mais de 38 quilos para ficar “em forma” para as audições de um espetáculo.

A jovem corria 10 quilômetros todos os dias, dançava profissionalmente e tinha hábitos alimentares saudáveis — mas, mesmo assim, foi suspensa do conservatório onde estudava ao enfrentar dificuldades para decorar as coreografias e dormir durante os ensaios.

Em 2014, a jovem fez um cruzeiro com amigos. Foi então que um fotógrafo do navio, que a clicou usando um biquíni, a ajudou a perceber que ela tinha um distúrbio alimentar. Nas fotos, os ossos de Victoria aparecem muito proeminentes.

Ela começou a fazer terapia. Registrava a rotina com a doença em um blog e, aos poucos, conseguiu retornar ao dia a dia. Isso é: até decidir se dedicar ao fisiculturismo. Hoje, percebe que, ao entrar em uma competição com roupa de banho, ela estava apenas prolongando a enfermidade.

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A mulher, então, conheceu o namorado. Michael Robinson, de 29 anos, ajudou a jovem a encontrar o equilíbrio na alimentação. Hoje com 57 quilos, ela acredita que o relacionamento a ajudou a perder a obsessão por comida.

No cruzeiro, quando eu estava usando um biquíni, as pessoas apontavam para mim e notavam minha magreza. Após as ferias, decidi cooperar com o meu terapeuta. Foi difícil começar a comer mais comida e aceitar que eu estava engordando, mas valeu a pena“, revelou a jovem ao The Daily Mirror.

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Depois disso, comecei a entrar em competições de fisiculturismo. Ganhei um novo senso de controle. Eu acredito que isso foi apenas um desdobramento do meu distúrbio alimentar“, desabafou a mulher, que hoje trabalha como personal trainer.

Eu parei de competir quando conheci a minha cara metade. Eu percebi que eu não podia estar com alguém enquanto estava obcecada com o meu peso, pesando as minhas refeições. Eu mal podia esperar para começar a viver uma vida normal normalmente, saindo à noite e encontrando amigos para alguns drinques“.

A mulher diz que se sente livre atualmente, muito menos estressada e feliz: “No meu pior momento eu pesei o mesmo que uma criança de nove anos de idade. Agora eu pareço muito mais saudável. Eu tenho um corpo mais feminino. Eu tenho muitos músculos, mas também tenho curvas“.

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A mulher garante, no entanto, que a maior mudança ocorreu na cabeça: “Eu tenho trabalho com que eu tenho dentro, então eu sou mais que um tanquinho“.

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Quando você está batalhando um distúrbio alimentar, você está obcecado. Você esquece de viver e de aproveitar a vida. Assim que você consegue desapegar dessas obsessões, sente-se dez vezes melhor. Agora, eu malho e como o que eu quero. Ao fazer isso, eu sinto que estou na melhor forma da minha vida e feliz como eu nunca fui“, finalizou a jovem ao The Daily Mirror.

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