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Jane Fonda anuncia diagnóstico de câncer e início da quimioterapia

A atriz garantiu que a doença é 'muito tratável' e não vai interferir em seu ativismo climático

Por Redação VEJA São Paulo
Atualizado em 2 set 2022, 22h16 - Publicado em 2 set 2022, 22h13
Jane Fonda posa com semblante neutro, usando blusa vermelha de gola alta. Ao fundo, vidro azul
Jane Fonda recebeu diagnóstico de linfoma não-Hodgkin (LNH). (Instagram/Reprodução)
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A atriz Jane Fonda, 84 anos, anunciou nesta sexta-feira (2) um diagnóstico de câncer no sistema linfático. Em uma publicação no Instagram, ela contou que recebeu a notícia há seis meses e já começou a quimioterapia para combater a doença.

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“Meus queridos amigos, tenho algo pessoal que quero compartilhar. Fui diagnosticada com linfoma não-Hodgkin (LNH) e iniciei tratamentos de quimioterapia”, escreveu.

O LNH é uma condição que ocorre quando o corpo produz linfócitos anormais em excesso, de maneira desordenada. Isso acaba prejudicando o sistema imunológico e causa sintomas como inchaço dos gânglios linfáticos, febre, dor de barriga ou dor no peito.

A atriz garantiu que a doença é “muito tratável” e o diagnóstico não vai interferir em seu ativismo climático. “80% das pessoas sobrevivem, então me sinto com muita sorte”, comentou. Os tratamentos podem incluir quimioterapia, radioterapia, transplante de células-tronco ou medicamentos.

“Também me sinto sortuda porque tenho seguro de saúde e acesso aos melhores médicos e tratamentos. Percebo, e é doloroso, que sou privilegiada nisso. Quase todas as famílias nos Estados Unidos tiveram que lidar com câncer uma vez ou outra e muitas não têm acesso aos cuidados de saúde de qualidade que estou recebendo e isso não está certo”, acrescentou.

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Leia a tradução livre do relato a seguir.

Então, meus queridos amigos, tenho algo pessoal que quero compartilhar. Fui diagnosticada com linfoma não-Hodgkin e iniciei tratamentos de quimioterapia.

Este é um câncer muito tratável. 80% das pessoas sobrevivem, então me sinto com muita sorte.

Também me sinto sortuda porque tenho seguro de saúde e acesso aos melhores médicos e tratamentos. Percebo, e é doloroso, que sou privilegiada nisso. Quase todas as famílias na América tiveram que lidar com câncer uma vez ou outra e muitas não têm acesso aos cuidados de saúde de qualidade que estou recebendo e isso não está certo.

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Também precisamos falar muito mais não apenas sobre curas, mas sobre causas para que possamos eliminá-las. Por exemplo, as pessoas precisam saber que os combustíveis fósseis causam câncer. O mesmo acontece com os pesticidas, muitos dos quais são baseados em combustíveis fósseis, como o meu.

Estou fazendo quimioterapia há seis meses e estou lidando muito bem com os tratamentos e, acredite, não vou deixar nada disso interferir no meu ativismo climático.

O câncer é um professor e estou prestando atenção nas lições que ele guarda para mim. Uma coisa que já me mostrou é a importância da comunidade. De crescer e aprofundar a comunidade para não estarmos sozinhos. E o câncer, junto com minha idade –quase 85– definitivamente ensina a importância de se adaptar a novas realidades.

Estamos vivendo um momento crucial da história humana porque o que fazemos ou não fazemos agora determinará que tipo de futuro haverá e não permitirei que o câncer me impeça de fazer tudo o que posso, usando tudo da minha caixa de ferramentas e isso inclui continuar a encontrar novas maneiras de usar nossa força coletiva para fazer mudanças.

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As eleições estão se aproximando, e elas estão além das consequências, então você pode contar comigo para estar lá com você enquanto aumentamos nosso exército de ativistas climáticos.

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Jane Fonda (@janefonda)

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