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Homem que aparece em embalagem da Ruffles nega racismo

Consumidores registraram queixas no Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar)

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 25 fev 2017, 20h12 - Publicado em 21 jan 2017, 13h50
Os três novos sabores da Ruffles: marca foi acusada de racismo (/)
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O homem que aparece na embalagem da batata Ruffles sabor feijoada negou ter sido vítima de racismo. Reginaldo Moraes, de 44 anos, que mora em Quitandinha, no Paraná, disse em entrevista ao jornal carioca Extra que se espantou com a repercussão da embalagem nas redes sociais. “Ouvi dizer que a internet não gostou muito da ideia. Mas o que eu posso fazer com o que o pessoal comenta? Eles estão totalmente enganados”, disse. 

Ele também lembrou ter escolhido a cor da embalagem. “Eu que criei o sabor. Depois de fazer o cadastro, também fui eu que escolhi a cor preta do pacote. A empresa só mudou o nome, que eu tinha escolhido “feijoada tradicional”. Eles escolheram “Feijuuuca” por uma questão de marketing”, disse ao jornal. 

Consumidores registraram queixas no Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) acusando a marca Ruffles de práticas racistas. O motivo é a embalagem do novo sabor de feijoada ter sido estampada por uma foto de Moraes, que é negro. 

ruffles racismo reginaldo moraes
Reginaldo Moraes negou ter sido vítima de racismo (Reprodução/Facebook)

Em nota, a PepsiCo afirmou que apoia a diversidade. “A PepsiCo é uma empresa global de alimentos e bebidas que apoia a diversidade e a inclusão. A embalagem de Ruffles #Feijuuuca exibe a imagem do criador do sabor, um dos três finalistas do concurso ‘Faça-me um sabor Ruffles’, lançado em 2016, no Brasil”, esclareceu a marca.

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Na campanha em questão, os consumidores foram convidados a desenvolver novos sabores para o salgadinho. De trinta sugestões recebidas, a marca produziu a batata frita em três sabores: burritatas, inspirado nas burratas mexicanas, calabreonda, de calabresa, limão e cebola, e o chamado de feijuuuca, que faz homenagem ao prato típico brasileiro. Eles foram colocados no mercado para que o público pudesse eleger o melhor – venceu o calabreonda.

Em nota, o Conar, que arquivou a denúncia, pediu mais cautela na hora de fazer reclamações: “Está na hora de deixarmos os exageros de lado e praticarmos o bom senso na avaliação do comportamento que envolver preconceito”.

De acordo com a PepsiCo, “todos os pontos foram esclarecidos ao Conar, que encerrou o caso por decisão unânime”. 

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