Apresentador inglês John Oliver ironiza poema de Michel Temer e fala sobre Olimpíada
Após a Copa do Mundo e a crise política nacional, chegou a vez do humorista inglês John Oliver falar sobre os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro: durante o programa semanal Last Week Tonight With John Oliver, exibido pela HBO nos Estados Unidos e no Brasil, o apresentador comentou a cerimônia de abertura da competição e criticou a transmissão […]
Após a Copa do Mundo e a crise política nacional, chegou a vez do humorista inglês John Oliver falar sobre os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro: durante o programa semanal Last Week Tonight With John Oliver, exibido pela HBO nos Estados Unidos e no Brasil, o apresentador comentou a cerimônia de abertura da competição e criticou a transmissão de emissoras de televisão norte-americanas.
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No começo do programa, Oliver falou que “a preparação para os Jogos do Rio de Janeiro vinha sendo marcada por turbulências, com o Brasil vivendo uma grande recessão, protestos nas ruas e uma epidemia do vírus zika. Mas, na sexta, a NBC pediu para que focarmos na festa“, comentou. O apresentador ironizou os comentários dos jornalistas, dizendo que eles tinham acabado com o “estoque de caipirinhas”.
Mas não foi só a cobertura internacional que incomodou Oliver. O apresentador também aproveitou para falar sobre a crise política brasileira. “A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, foi afastada do cargo por suspeita de corrupção e não compareceu à abertura, dizendo que ‘imagine, você vai fazer uma festa, você trabalhou nela por anos, organizou tudo e, então, no dia da festa, alguém aparece e toma seu lugar na festa. Na história dos jogos, eu sou a Cinderela’”, comentou.
“O que é absurdo, porque a Cinderela não organizou o baile, e sim a relações-públicas do príncipe, para afastar os rumores de que ele era gay. Pense bem, na lista de convidados havia todas as donzelas disponíveis, era a Cinderela ou a Katie Holmes“, comentou o apresentador, aproveitando a oportunidade para “cutucar” o ator Tom Cruise.
“No lugar de Dilma, o presidente em exercício Michel Temer estava lá, mas ele também não é popular no Brasil. Essas vaias fazem sentindo por alguns motivos: primeiramente, ele não foi eleito e está tentando aprovar uma série de medidas de austeridade e, segundo, ele é um poeta que lançou um livro chamado Anônima Intimidade, que apresenta esse poema“, disse John Oliver, falando sobre os versos de “Vermelho” — clique aqui para lê-lo. Assista:
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“O que é relevante sobre ele é que a sua musa é a sua esposa, Marcela, que é 42 anos mais jovem que ele. Ele tem 75 anos, ela 33 anos. Ao menos políticos americanos na faixa de 70 anos, quando colocam a mão em mulheres de 30 anos, fazem isso com suas próprias filhas. Tenha um pouco de classe, Brasil!“, disse Oliver, em relação ao candidato republicano à presidência Donald Trump.
“E fica pior: ela aparentemente tem uma tatuagem do nome de Temer no pescoço. O que parece uma tradição de uma cerimônia de casamento num restaurante mexicano. Algo disso tem relação com a Olimpíada? Não! Mas eu descobri isso e precisava falar sobre o assunto com alguém“, brincou.
Oliver terminou os comentários com uma mensagem positiva sobre os Jogos Olímpicos: “Apesar de tudo isso, a Olimpíada promete ser genuinamente inspiradora. Pela primeira vez, um time de refugiados estarão competindo pela bandeira olímpica. Um deles é Yusra Mardini, uma jovem de 18 anos refugiada da Síria que nadou com um barco de refugiados quando o motor morreu na costa grega“, comentou.
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