“SuperStar” entra em nova fase, mas ainda é impossível levar o reality a sério; veja 5 erros
O reality show musical SuperStar, exibido na TV Globo, entrou em sua segunda fase nesta domingo (4). A partir de agora, as bandas da competição disputam, duas a duas, a permanência no programa. Nessa altura da competição, a atração musical já deveria ter corrigido muitos dos erros que incomodaram o público nas semanas anterior. Mas […]
O reality show musical SuperStar, exibido na TV Globo, entrou em sua segunda fase nesta domingo (4). A partir de agora, as bandas da competição disputam, duas a duas, a permanência no programa. Nessa altura da competição, a atração musical já deveria ter corrigido muitos dos erros que incomodaram o público nas semanas anterior. Mas não: o programa segue surpreendendo – e não para o bem.
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Uma falha, a mais séria de todas, foi resolvida: o espectador não encontra mais dificuldades para usar o aplicativo de celular na hora de votar nas bandas. Outros erros, no entanto, perduram e tiram a credibilidade da competição.
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A primeira noite de duelos aprovou três bandas de rock – a Malta, a Tarcísio Meira’s Band e Suricato – e eliminou uma de pagode (Tô de Cara), uma de sertanejo (Trio Violada) e uma de soul music (The Soul Sessions). As dúvidas sobre as regras do programa ainda são muitas e o desempenho dos jurados ainda deixa a desejar. A seguir, veja cinco motivos que não nos deixam levar o SuperStar a sério:
1. As regras surpreendem a todo momento
Para o público, cada episódio do programa é uma surpresa. O reality ainda deixa a impressão de criar novas normas a cada domingo – o que é péssimo para quem torce pelos grupos e principalmente para quem participa do jogo. Por que não deixar claro de antemão todas as regras de todas as etapas do jogo?
2. Nos duelos, a banda que se apresenta por último é beneficiada
Todas as bandas aprovadas na primeira rodada de duelos se apresentaram por último. Coincidência? Talvez sim. Mas talvez não. A razão do favoritismo do segundo grupo nos parece simples: a torcida do último concorrente se empenha mais para que ele ganhe, já que existe uma meta a ser batida. Para minimizar esse problema, seria interessante que o mesmo universo de votantes da primeira banda também votasse na segunda. Que tal?
3. Os jurados ainda não são nada rigorosos
Apesar das tentativas de Fábio Jr, que passou a “estudar” as bandas antes da gravação dos programas, os jurados não têm muito a acrescentar aos concorrentes. Os comentários – em grande parte, elogiosos – deixam a impressão de que eles não estão ali para se comprometer com ninguém. Em resumo: saudades de Lulu Santos.
4. O “apadrinhamento” das bandas ainda não funciona na prática
Na primeira fase do programa, as bandas foram apadrinhadas por Dinho Ouro Preto, Ivete Sangalo ou Fabio Jr (depois de muita confusão para decidir os “tutores”, diga-se). Na segunda etapa, entretanto, os jurados não chegaram a orientar os grupos escolhidos por eles. Por quê? Não sabemos. Talvez teria sido melhor deixar para selecionar os “padrinhos” após os duelos.
5. Não há critério claro para escolha do repertório
Música autoral ou cover? Os jurados adoram debater sobre essa questão. Ela esconde uma falha do programa: se os critérios para escolha de repertório tivessem sido definidos com mais clareza (seria interessante, por exemplo, que todas as bandas apresentassem composições próprias), seria mais simples decidir por esse ou aquele grupo.
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