Paraisópolis pede ajuda para manter ambulâncias particulares
Em meio a aumento de casos de coronavírus, associação que mantém equipamentos de socorro não tem mais dinheiro

Os mais de 100 000 moradores de Paraisópolis, na Zona Sul, podem ficar a partir de 20 de dezembro sem o serviço da única ambulância que atende a região. Contratado por 54 000 reais mensais no início da pandemia, em março, o serviço, que já recebeu mais de 10 000 chamados, é bancado pela União de Moradores local, por meio de doações. No início, eram três ambulâncias, triplicando o valor da conta.
“Em agosto, houve uma drástica diminuição das doações e tivemos que diminuir as ambulâncias de três para uma. Estamos preocupados com a perda das ambulâncias, pois o Samu continua sem entrar na comunidade. E janeiro, segundo dizem os especialistas, será o mês mais triste do Brasil. Estamos mais uma vez vulneráveis e pedindo ajuda para as pessoas”, afirma Gilson Rodrigues, presidente da associação, que também montou casas de acolhimentos para moradores do local.
As doações podem ser feitas pelo site www.novaparaisopolis.com.br.