Justiça autoriza prisão domiciliar de Roger Abdelmassih
Pedido foi feito pela advogada e esposa do médico, que cumpre pena de 173 anos por abusar sexualmente de dezenas de pacientes
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo liberou a prisão domiciliar do ex-médico Roger Abdelmassih, que cumpre pena de prisão por abusar sexualmente de dezenas de pacientes.
A decisão da juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da 1ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté, foi feita após o pedido da advogada e esposa de Abdelmassih, Larissa Abdelmassih, alegando que o detento tem um quadro grave de problemas cardíacos.
Na decisão, a magistrada também apontou que Roger pertence ao grupo de risco do surto do novo coronavírus por ter mais de 60 anos, além de doenças cardíacas. O Ministério Público foi contra, alegando que ele poderia continuar na unidade prisional de Tremembé.
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Roger Abdelmassih cumpria prisão domiciliar desde 2017, mas o benefício foi revogado em agosto de 2019 depois que um preso médico alegou que ele teria forjado seu quadro clínico.
A data de liberação do médico será estipulada de acordo com a determinação do diretor da unidade prisional.
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Abdelmassih cumpre pena no Presídio de Tremembé, interior de São Paulo. O médico foi condenado a 173 anos, seis meses e 18 dias de prisão acusado de abuso sexual de pacientes.