Obra de Ariel Dorfman sobre ditadura chilena tem versão da Laia do Teatro
"A Morte e a Donzela" traz o encontro entre Pauliana Salas, uma sobrevivente da tortura do governo de Pinochet, e seu algoz, Roberto Miranda
Uma versão de A Morte e a Donzela, do dramaturgo argentino-chileno Ariel Dorfman, é apresentada pela companhia Laia do Teatro no Espaço Parlapatões. A obra, que já virou filme por Roman Polanski, situa-se no final do governo repressivo de augusto Pinochet, no Chile dos anos 90. Paulina Salas (Aline Pimentel), uma ativista sobrevivente das torturas da ditadura, e o marido, o advogado e militante Gerardo (Victor Barreto), encontram roberto Miranda (André Barreiros), um dos piores torturadores do regime, dormindo em seu sofá. a partir do encontro, as reações violentas do casal abrem reflexões sobre a flexibilidade dos limites éticos em situações extremas. a direção é de Laerte Mello (100min). 16 anos.
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Espaço Parlapatões. Praça Franklin Roosevelt, 158, Consolação, ☎ 3258-4449. ♿ Sáb., 16h. Dom., 19h. Até 26/6. R$ 60,00. parlapatoes.com.br.
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Publicado em VEJA São Paulo de 8 de junho de 2022, edição nº 2792