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Festival de teatro indígena traz peças, seminários e livros à capital

A terceira edição do TePI - Teatro e os Povos Indígenas, com curadoria de Andreia Duarte e Ailton Krenak, acontece em vários espaços de São Paulo

Por Júlia Rodrigues
7 jul 2023, 06h00
tepi festival teatro indígena
Juão Nyn: extermínio indígena brasileiro a partir de doenças contraídas dos colonizadores  (Mylena Souza/Divulgação)
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Começa nesta sexta (7) a terceira edição do TePI – Teatro e os Povos Indígenas. O evento, idealizado pela diretora Andreia Duarte em conjunto com o filósofo indígena Ailton Krenak, ocupa o Sesc Avenida Paulista, o Sesc Santo Amaro, o Museu das Culturas Indígenas, o Teatro Oficina e o Instituto Goethe com duas peças, além de seminário, leitura dramática, experimento cênico e lançamento de livros, encabeçados por indígenas de diferentes etnias do Brasil e de outros países da América do Sul. “Nossa ideia é demarcar essa linguagem por meio de um festival que traga à frente o protagonismo desses artistas indígenas”, diz Andreia, fundadora da Outra Margem, produtora por trás do projeto. “O teatro indígena é uma confrontação da ideia de corpo imaginado na cultura colonial, que não se envolve com a terra. O TePI é uma pesquisa, uma disposição de pensar se faz sentido expressar as diferentes cosmovisões dos povos indígenas a partir dessa linguagem da arte”, explica Krenak.

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Inicia a programação, no Sesc Avenida Paulista, o espetáculo Solilóquio (Acordei e Bati Minha Cabeça Contra a Parede), no qual o ator Tiziano Cruz protesta contra os séculos de violência dirigida às comunidades indígenas do norte da Argentina, região onde cresceu. A segunda peça do festival, que faz temporada na unidade Santo Amaro, é também um solo. Em Contra Xawara, o ator brasileiro Juão Nyn parte do mito do espelhinho trocado por ouro para resgatar o extermínio dos indígenas brasileiros a partir de doenças trazidas pelos colonizadores.

tepi festival teatro indígena
‘Solilóquio’: monólogo em protesto contra a violência imposta na vizinha Argentina (Diego Astarita/Divulgação)

TePI- Teatro e os Povos Indígenas. Até 16/7. (Solilóquio) (90min) 12 anos. Sesc Avenida Paulista. Avenida Paulista, 119 , ☎ 3170-0800. Sex. (7) e sáb. (8), 20h. Dom. (9), 18h. R$ 30,00. (Contra Xawara) (40min) 10 anos. Sesc Santo Amaro. Rua Amador Bueno, 505, Santo Amaro, ☎ 5541-4000. Qui. (13) e sex. (14), 20h. Grátis. sescsp.org.br. Mais programações podem ser vistas em tepi.digital.

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Publicado em VEJA São Paulo de 12 de julho de 2023, edição nº 2849

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