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Sônia de Paula e Nica Bomfim retomam Cora Coralina e Adélia Prado no Centro Cultural dos Correios de graça

Com dramaturgia de Jackson Costa, Sônia de Paula e Nica Bomfim protagonizam um espetáculo de forno, fogão e tempero especial. Algo bem caseiro, como o cotidiano simples da vida interiorana. Em “Cora e Adélia, Receita de Poesia em um Dedo de Prosa”, elas interpretam duas mulheres que repassam histórias pessoais com base nas obras de duas […]

Por Dirceu Alves Jr.
Atualizado em 26 fev 2017, 22h12 - Publicado em 17 abr 2014, 14h45
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Sônia de Paula e Nica Bomfim: "Cora e Adélia, Receita de Poesia em um Dedo de Prosa" tem entrada franca (Foto: Giulia Oliveira)

Sônia de Paula e Nica Bomfim: “Cora e Adélia, Receita de Poesia em um Dedo de Prosa” tem entrada franca (Foto: Giulia Oliveira)

Com dramaturgia de Jackson Costa, Sônia de Paula e Nica Bomfim protagonizam um espetáculo de forno, fogão e tempero especial. Algo bem caseiro, como o cotidiano simples da vida interiorana. Em “Cora e Adélia, Receita de Poesia em um Dedo de Prosa”, elas interpretam duas mulheres que repassam histórias pessoais com base nas obras de duas escritoras, a goiana Cora Coralina (1889-1985) e a mineira Adélia Prado. Alegrias e decepções vêm à tona como flagrantes da intimidade de cada uma. Sob a direção de Rafaela Amado, a montagem vai ser apresentada no Centro Cultural dos Correios, ali na Avenida São João, no Vale do Anhangabaú, entre a quarta (23) e o domingo (27), sempre às 12h30. Os ingressos gratuitos podem ser retirados no local uma hora antes. Sônia de Paula falou um pouco comigo sobre as origens desse trabalho.

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Uma gestação de mais de três décadas

“Há muitos anos, lá por 1982, eu fui participar de um filme dirigido pelo Fábio Barreto em Goiás Velho. Era “Índia, a Filha do Sol”, protagonizado pela Glória Pires. Por lá, eu conheci a Cora Coralina. Ela estava na janela da sua casa, ao lado da ponte do Rio Vermelho. Nunca mais aquela imagem saiu da minha cabeça. Antes de terminar o trabalho, os pais da Glória, o Antônio Carlos e a Elza, ainda me falaram muito de Cora e das suas poesias. Então, eu fui ficando cada vez mais curiosa para descobrir a sua obra. Passou um tempão e, há uns 10 anos, um humorista do Piauí, o João Cláudio Moreno, me deu de presente um livro da Adélia Prado. Li e gostei muito. E fui lendo e relando sempre, Cora e Adélia. Faz três anos que finalmente caiu a ficha. Por que não reunir essas duas mulheres em um espetáculo? Duas mulheres, duas donas de casa, duas irmãs. O Carlos Drummond de Andrade dizia que Minas Gerais é irmã de Goiás. E as duas foram de certa forma apresentadas ao grande público por ele.”

O projeto toma forma

“Pedi ao Jackson Costa, ator baiano e amigo, para escrever uma história antes de eu entrar na seleção das poesias de Adélia e Cora. Chamei a Rafaela Amado para dirigir e fazer uma pesquisa das poesias. Ela escolheu os poemas, que, aliás, resultou em um belíssimo trabalho. Sarau com teatro e com música. Enfim, sei que quem for ver o espetáculo vai se interessar pela vida dessas duas mulheres e entender por que elas são orgulhos no nosso país. E também podem gostar mais de poesia, né?”

Sensações e respostas

“Ainda não tive a oportunidade de conhecer a Adélia Prado. Espero que isso aconteça em breve. Eu não sei a Nica, mas eu me identifico muito com ela. Pela sua fé, pelo seu lado familiar e sonhador. Sobre Cora, eu tenho me perguntado muito a razão dessa intimidade, mas não consigo explicar, coisas de outras vidas. Tenho certeza de que fui abençoada ao estar realizando esse trabalho. Você pode perguntar… E seus outros trabalhos? Em 42 anos de carreira, claro que eles foram abençoados também. Mas este me dá oportunidades de reviver coisas que passei na minha infância e fico orgulhosa pelo ser humano que me tornei e por ser uma profissional vitoriosa. Quem ver o espetáculo vai entender melhor o que estou dizendo… Do jeito que a Rafaela escolheu os poemas e montou tudo, eu já sabia mesmo antes da estreia que iríamos tocar o coração das pessoas. Num dos espetáculos, uma mulher disse que viu Cora em cena. Coisas que não se explicam.”

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