Gabriel Miziara recorre ao pensamento de Virginia Woolf em “As Ondas ou Uma Autópsia”
Há 25 anos, a escritora Virginia Woolf inspirou a diretora Bia Lessa em uma montagem inesquecível de “Orlando”, protagonizada por Fernanda Torres. A autora inglesa também serviu de base, na mesma época, para Esther Góes no monólogo “Não Tenha Medo de Virginia Woolf”, com dramaturgia e encenação de Elias Andreato, e, em 2002, teve o […]

Há 25 anos, a escritora Virginia Woolf inspirou a diretora Bia Lessa em uma montagem inesquecível de “Orlando”, protagonizada por Fernanda Torres. A autora inglesa também serviu de base, na mesma época, para Esther Góes no monólogo “Não Tenha Medo de Virginia Woolf”, com dramaturgia e encenação de Elias Andreato, e, em 2002, teve o seu universo e partes do romance “Mrs. Dalloway” como elementos catalizadores do filme “As Horas”, realizado por Stephen Daldry.
Agora, chegou a vez de o ator Gabriel Miziara transportar para o palco o fascínio pela personalidade de Virginia e sua obra perturbadora. Ancorado em doze anos de pesquisa, Miziara, encontrou no romance “As Ondas” a possibilidade de trazer ao público o pensamento da escritora desdobrado em seis personagens.
Com estreia prevista para o segundo semestre, o solo “As Ondas ou Uma Autópsia” conta com a colaboração de oito “provocadores” – um jeito alternativo e menos formal de falar “diretores” –, lançando olhares diferentes sobre a concepção do protagonista. Os diretores e atores André Guerreiro Lopes e Elias Andreato, as atrizes e pesquisadoras Carolina Fabri e Patrícia Leonardelli, o dramaturgo Cássio Pires, o estilista e figurinista Fause Haten, a atriz e diretora Lígia Cortez e a bailarina Sônia Machado de Azevedo formam esse interessante time de “provocadores”.
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