Festival de teatro lusófono Yesu Luso chega à 4ª edição
Entre 22 e 31 de maio, mostra reúne espetáculos de Angola, Portugal, Guiné-Bissau e Moçambique no Sesc 14 Bis
O Sesc 14 Bis sediará a 4ª edição do Festival Yesu Luso, mostra de teatro lusófona cuja última edição foi em 2016. Com curadoria da atriz brasileira Arieta Corrêa e do produtor português Pedro Santos, o festival tem o tema Oralidade e Expressão Oral, e acontece entre os dias 22 e 31 de maio.
Nesta edição, serão apresentados três espetáculos: O Telhado do Mundo, de Angola e Portugal, Nas Mãos de Deus, adaptação moçambicana do texto de Paulina Chiziane, e Civilizado, da Guiné-Bissau. O festival também promoverá, no dia 23, às 15h, uma conversa com o premiado escritor angolano Ondjaki, dramaturgo de O Telhado do Mundo, ao lado da atriz carioca Cristiane Sobral, além de uma palestra com a Dra. Nilka Laice, ativista e professora da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, ainda sem data marcada.
Confira a programação:
O Telhado do Mundo
Encontro de três linguagens (Ondjaki no texto, Filipe Raposo no piano e desenhos de António Jorge) que se entrelaçam para nos contar uma história. Construção em tempo real de uma narrativa desdobrada em três dimensões – escrita, desenhada e tocada – seguindo uma estrutura prévia mas aberta a todas as ocorrências no seu desenrolar.
Quando: 22 e 23 de maio, às 20h
Classificação: Livre
Conversa com Ondjaki e Cristiane Sobral
Quando: 23 de maio, às 15h
Ondjaki nasceu em Luanda, em 1977. É doutor em Estudos Africanos, prosador e poeta, também escreve para cinema. Recebeu os prêmios Sagrada Esperança, Jabuti juvenil, José Saramago e Littérature-Monde. Sua obra foi traduzida para francês, espanhol, italiano, alemão, inglês, sérvio e sueco.
Cristiane Sobral é escritora, atriz, dramaturga e professora de teatro. Bacharel e licenciada em interpretação e mestre em artes pela Universidade de Brasília (UnB). Publicou em diversas antologias nacionais e internacionais.
Nas Mãos de Deus
Na trama, Alice Mazume inesperadamente recebe visita dos espíritos dos seus antepassados em forma de vozes. Para livrar-se deles, decide consultar vários profissionais, como médico tradicional, psicólogo, espíritas, mas de nada adianta. Adaptação e direção de Lucrécia Paco, texto original de Paulina Chiziane e Maria do Carmo Silva.
Quando: 25 e 26 de maio, no sábado, às 20h, e no domingo, às 18h
Classificação: Livre
“Literaturas africanas e a estética matrilinear”: conversa com dra. Nilza Laice (Moçambique)
Quando: a definir
Dra Nilza Laice: Professora da Escola de Comunicação e Artes (ECA), doutora em literatura pela Universidade de Brasília (UnB). Desenvolve pesquisas no âmbito de estudos interdisciplinares das relações entre literatura, história, política, feminismo negro, estudos de gênero e colonialidade.
Civilizado (Guiné-Bissau)
Monólogo autobiográfico escrito e interpretado pelo ator Atcho Express, retratando a sua infância e juventude na Guiné-Bissau. Um retrato realista da vida no país.
Quando: 30 e 31 de maio, quinta-feira, às 18h e sexta-feira, às 20h
Classificação: 14 anos