As mulheres de Tarantino ganham a cena em “Las Perras”
Difícil pensar em “Pulp Fiction – Tempo de Violência” sem Uma Thurman com aquela franjinha, o cigarro queimando e a dança amalucada ao lado do John Travolta. Poderia falar também da Pam Grier e seus terninhos em “Jack Brown” e voltar a evocar Uma Thurman em “Kill Bill”, mas vamos ao que interessa porque já […]


Einat Falbel, Luiza Gottschalk, Roza Grobman, Juliana Sanches, Bruna Thedy e Marta Caetano na peça dirigida por Fábio Ock (Foto: Demian Golovaty)
Difícil pensar em “Pulp Fiction – Tempo de Violência” sem Uma Thurman com aquela franjinha, o cigarro queimando e a dança amalucada ao lado do John Travolta. Poderia falar também da Pam Grier e seus terninhos em “Jack Brown” e voltar a evocar Uma Thurman em “Kill Bill”, mas vamos ao que interessa porque já falei demais para dizer quase nada. O cineasta americano Quentin Tarantino não é Chico Buarque, mas também evoca e celebriza suas mulheres. E foi essa ideia que inspirou o dramaturgo Anderson Vitorino a criar o espetáculo “Las Perras”. A montagem entra em cartaz no Espaço Parlapatões, em 17 de maio, às 23h59, e fica até 24 de julho, somente nas sextas-feiras. Os ingressos saem por R$ 30,00.
Sob a direção de Fábio Ock estão as atrizes Bruna Thedy, Luiza Gottschalk, Juliana Sanches, Einat Falbel, Roza Grobman e Marta Caetano. Mais que uma história específica, o que aparece é a remissão ao universo feminino da obra de Tarantino. Na tentativa de retomar a vida, a recém-viúva Jackie assume a barbearia do marido assassinado. O negócio, porém, era apenas uma fachada para coisas bem mais perigosas e lucrativas. Entenderam? Na sequencia, muito tiroteio, drogas, mortes, uma mala valiosa e algumas reviravoltas.