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Secretaria Estadual da Cultura anuncia 177 milhões de reais para o setor

Incentivos em três frentes tentam compensar perda estimada de 34,5 bilhões de reais na cultura nos últimos meses

Por Juliene Moretti Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 10 jul 2020, 17h15 - Publicado em 10 jul 2020, 17h14
Imagem de Sérgio Sá Leitão falando ao microfone
Sá Leitão: retomada da cultura em São Paulo (Reprodução/Veja SP)
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O secretário estadual de cultura e economia criativa, Sérgio Sá Leitão, anunciou nesta sexta (10) as ações para incentivar o mercado cultural no estado. Segundo ele, serão cerca de 177 milhões de reais que serão distribuídos por meio de três frentes, Proac ICMS, Proac Editais e Justos pela Cultura, todas ainda para 2020. “É um valor recorde para a área”, diz Sá Leitão. “Queremos também que os artistas saibam das inciativas, por isso, simplificamos e desburocratizamos as ações.”

No Proac ICMS, por meio de incentivos fiscais, o valor destinado é de 100 milhões de reais, que deve atingir 700 projetos, tanto on-line quanto presenciais. Já o Proac Editais, serão disponibilizados perto de 58 milhões de reais para mais de 1 000 projetos, divididos em 35 linhas, ou áreas de atividades, como teatro, audivisual, circo, música, bibliotecas e museus. Por fim, o Juntos Pela Cultura, com 18,9 milhões de reais, também recorde para a iniciativa.

As inscrições para o Proac ICMS já estão abertas. Para o Juntos pela Cultura, abrem em agosto. No Proac Editais, as inscrições começam a partir da semana que vem, a depender de cada linha de projeto.

Entre as principais novidades para este momento estão os incentivos para projetos on-line, com registro (filmagens e gravações), licenciamento e exibição dentro da plataforma #Culturaemcasa, projeto da secretaria. Também ganham espaço os projetos de ações culturais dentro de favelas e comunidades, com o incentivo de 3 milhões de reais.

Na última semana, a área cultural foi incluída no plano de reabertura do governo do Estado. A maior parte das atividades culturais deve voltar na fase amarela. Na capital, a previsão é que a reabertura comece a partir do dia 27 de julho. Os espaços culturais da secretaria de cultura e economia criativa devem retornar no dia 3 de agosto. Museus, galerias de artes, bibliotecas, teatros e cinemas espaços culturais para público sentado poderão iniciar o processo de abertura depois de 28 dias na fase amarela. Os endereços podem funcionar por seis horas e operar com apenas 40% da capacidade. As exceções são o Museu do Futebol, localizado no Pacaembu, devido ao hospital de campanha, o Museu Afro-Brasil e as bibliotecas São Paulo e do Parque Villa-Lobos, que só poderão funcionar quando os parques retornarem às atividades.

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Segundo Sá Leitão, com pesquisa encomendada pela Fundação Getúlio Vargas, estima-se que durante os quatro meses parados houve uma perda de 34,5 bilhões de reais no estado de São Paulo na área cultural e que a retomada deve demorar entre dezesseis e vinte meses.

 

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