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Você não sabe, mas curte muito Roupa Nova

Próximo de completar quatro décadas de história, o sexteto mostra trabalhos inéditos

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Atualizado em 24 out 2018, 17h10 - Publicado em 24 out 2018, 16h58
Cleberson, Nand, Paulinho, Serginho, Feghali e Kiko: formação por quatro décadas (Giu Pera/Veja SP)
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Sim, é possível que todo brasileiro já tenha caído na pista de dança ou se esgoelado em um karaokê ao som de Roupa Nova. Quem não canta junto Whisky a Gogo? Ou Dona? Só puxar pela memória. E nem adianta torcer o nariz, os caras têm bagagem para comprovar que conseguem se manter na ativa e conquistando cada vez mais público. Só músicas inseridas em trilhas de novela da Globo já são mais de cinquenta. Discos? São mais de trinta. E eles continuam. Desde julho, há um novo projeto em andamento, o As Novas do Roupa. Seguindo a nova onda do mercado musical, em vez de lançar um CD completo de uma vez, a trupe vai apresentar três faixas inéditas por vez, até completar as doze. Só depois, então, o álbum físico.

“Escolhemos estas entre 150 canções”, conta Ricardo Feghali, um dos compositores, vocalista, tecladista e violonista da banda. Já são três lançadas nas plataformas de streaming, entre elas, Luz de Emergência, com leve toque de sertanejo-pop. “Ela foi uma parceria com dois compositores sertanejos, mas não é uma faixa do gênero, é bem Roupa Nova”, afirma Feghali. Também já foram lançadas Seja Bem-Vindo (O Amor) e Queda de Braço. As próximas ainda vêm com parcerias pesadas, prontas para conquistar os mais jovenzinhos: Luan Santana e a mexicana Maite Perroni, cantora e atriz mexicana, integrante do RBD. Essas ainda estão guardadas, sem previsão de lançamento. “Estamos trabalhando as três primeiras”, diz.

Quase quarenta anos com a mesma formação – Serginho Herval, Paulinho, Kiko, Nando, Feghali e Cleberson -, o grupo surgiu de bandas de baile da época. “Era aquela coisa: tocávamos das 23 horas até as quatro da manhã sem ninguém nem saber quem estava no palco”, conta. Aos poucos, eles foram ganhando espaço. Já no primeiro disco, de 1981, emplacaram nada menos do que três músicas em novelas, Canção de Verão, em As Três Marias (Globo), Bem Simples, em O Amor É Nosso (Globo) e Tanto Faz, de Os Adolescentes (Bandeirantes). De quebra, ainda tiveram o sucesso Sapato Velho. Na mesma toada, eles são os responsáveis pela interpretação da música de abertura do Rock in Rio, aquela de “ô, ô, ôô, Rock in Riô (deu para sacar? Bem, está aqui em baixo).

https://www.youtube.com/watch?v=1x-LJz6rdZQ

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“Somos seis pessoas bem diferentes, cada um com as suas referências e com isso, evoluímos. Brigamos bastante, mas sempre a fim de melhorar”, explica Feghali sobre a parceria bem-sucedida de todos. A forma de como eles encaram o trabalho também ajuda. “Ninguém está rico. Ainda precisamos trabalhar para sobreviver”, diz. “O objetivo de fazer dar certo é maior do que qualquer orgulho”, conta. Tanto é que eles se definem como horizontais, não há um líder, ou o coração da banda, todos tem o poder de votação da mesma forma. “A gente faz isso até na hora de registrar a música, eu posso ter escrito a melodia, o Serginho a letra, mas a música é de todos.” Atualmente, independentes de gravadoras, eles empregam cerca de quarenta funcionários.

Eles fazem uma média de 120 shows por ano, todos sempre cheios – a ponto de terem de marcar datas extras de apresentações. Feghali destaca o rejuvenescimento da plateia, com direito a pesquisa. Segundo eles, 70% do público são jovens entre 15 e 35 anos, mais um motivo para deixar o show sempre com novidades. “Exploramos muita tecnologia no palco, além dos melhores equipamentos musicais, brincamos com as luzes, LED, 3D”, conta. De acordo com ele, outros dois fatores impulsionam os mais jovens nas casas de shows. “Em 2004, os acústicos estavam na moda e fizemos um que teve aderência dos mais novos”, diz. Também há a música. “Falta no cenário mais bandas com melodias de qualidade e canções e isso a gente se cobra muito”, explica.

Por aqui, o sexteto se apresentam na sexta (26) e no sábado (27), no Credicard Hall. Os ingressos custam de 100 reais a 260 reais.

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