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Por Juliene Moretti Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
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Lollapalooza 2014: Palcos distantes e shows simultâneos testaram resistência do público

Aquele velho costume de “dar uma passadinha” em um show e depois correr para ver outro caiu por terra na terceira edição do Lollapalooza Brasil. A mudança do Jockey Club para o Autódromo de Interlagos tirou do público a opção de ver o maior número possível de bandas sem ter de bater tanta perna. + […]

Por VEJA SP
Atualizado em 26 fev 2017, 22h17 - Publicado em 7 abr 2014, 12h13
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Aquele velho costume de “dar uma passadinha” em um show e depois correr para ver outro caiu por terra na terceira edição do Lollapalooza Brasil. A mudança do Jockey Club para o Autódromo de Interlagos tirou do público a opção de ver o maior número possível de bandas sem ter de bater tanta perna.

+ Confira a cobertura do segundo dia de festival

Cinco vezes maior do que o antigo endereço, o festival espalhou seus cinco palcos por 600 000 metros quadrados. A ideia era acabar com o problema de vazamento de som entre um e outro. Funcionou, mas com certo exagero. A caminhada do Palco Skol, o principal, até o Palco Onix, o segundo maior, era longa (chegava a meia hora, dependendo do volume de gente) e sofrida (desviar das filas do banheiro e dos bares só dificultava a saga).

+ O balanço e as resenhas do sábado no Lollapolooza

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A programação, que se encerrou com um grandioso espetáculo do Arcade Fire, também não ajudou muito. Sem respiros, os shows foram coladinhos ou simultâneos. O mais cômodo era escolher uma atração, garantir um cantinho no alto do morro diante do palco e esquecer o resto. Quem se aventurou pela pista de corrida para tentar ver um pouco de cada espetáculo, voltou para casa todinho quebrado. Foi assustadora a saída dos shows da Lorde e do Phoenix no sábado: houve aglomeração e empurra-empurra durante a marcha entre os palcos Skol e Interlagos. No segundo dia, com 60 000 pessoas, 10 000 a menos do que no primeiro, o deslocamento foi mais tranquilo.

Apesar disso, o novo endereço nos deu de presente um visual fantástico. Localizados em vales, os palcos podiam ser vistos do alto de morros, de onde era possível acompanhar bem os shows, mesmo de longe. Com mais tendas de descanso, deu para se esconder um pouco do sol de 30 graus. No entardecer, o gramado abundante ficou forrado de gente descansando sobre cangas. Por sorte, não choveu. Alguém se lembra do show do caótico do Iron Maiden, ali mesmo, em 2009? Com tantos barrancos, teria sido o maior Lamapalooza da história.

Deu certo

– Os palcos foram posicionados em vales dentro do Autódromo, o que tornou possível ver bem os shows mesmo de longe; do alto dos barrancos, a visão era panorâmica

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– A distância entre palcos solucionou um problema antigo dos festivais brasileiros: o vazamento de som de um para outro

– A feirinha gastronômica Chef’s Stage, novidade da terceira edição do festival, foi aprovada pelo público.

– Era grande o número de vendedores ambulantes de bebidas e comidinhas por todos os cantos do Autódromo, o que aliviava as filas nos bares e na área de alimentação.

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– Chegar ao festival de trem foi uma boa escolha. Apesar de cheios, o serviço atendeu a demanda. Para voltar, foi preciso ser ligeiro, pois a entrada na estação era controlada (e, por isso, mais demorada) para evitar tumulto e superlotação

Não rolou

– Houve falhas pontuais no som dos palcos Skol, Onix e Interlagos.

– Apesar da posição dos palcos permitir ver os shows de qualquer lugar, não era de qualquer ponto que era possível ouvir bem as apresentações.

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– O deslocamento do público entre os palcos foi bastante sofrido; houve empurra-empurra na saída dos shows da Lorde e do Phoenix, no sábado (5).

– Longas filas no primeiro dia do evento: para entrar no festival, para retirar ingressos comprados pela internet e nos banheiros químicos.

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