Com público pouco empolgado, Aerosmith faz única apresentação em São Paulo
Os ingressos para a apresentação dos americanos do Aerosmith na noite desse sábado (15) no Allianz Parque, estavam esgotados duas semanas antes da data. Por isso, a expectativa era grande. E mesmo com os 45 000 tíquetes vendidos, o estádio não parecia lotado — o que ficou refletido na pouca empolgação do público com a […]
Os ingressos para a apresentação dos americanos do Aerosmith na noite desse sábado (15) no Allianz Parque, estavam esgotados duas semanas antes da data. Por isso, a expectativa era grande. E mesmo com os 45 000 tíquetes vendidos, o estádio não parecia lotado — o que ficou refletido na pouca empolgação do público com a banda no palco.
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O grupo entrou poucos minutos depois das 21h num palco com a música Draw The Line, em vez de Back in the Saddle, que fez parte de outras aberturas e que costuma aquecer bem a plateia. É inegável que com 46 anos de carreira, a banda tenha uma (quase) incontável lista de hits. Mas montou um repertório variado, que fugiu só daquelas faixas que todo o público canta junto.
Os fãs, que pagaram de 260 reais na cadeira superior até 680 reais para a pista premium, se mostraram presentes na terceira música, Cryin’. Depois, passaram batido por Eat The Rich e só cantaram junto Crazy, talvez a faixa que mais tenha levantado o público quando Steven Tyler realmente soltou a voz.
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Não faltaram tentativas de Tyler para fazer a turma se empolgar. Tiveram poses, conversas com o público, mais de uma apresentação dos outros integrantes da banda. Em um momento, quando decidiu voltar ainda mais ao passado com a faixa Rats in the Cellar, do álbum Rocks de 1976, os fãs ficaram apáticos e fez-se um silêncio embaraçoso, quase constrangedor.
Surpresa boa para os shows de Porto Alegre e São Paulo foi a inclusão de Pink, que fez a galera vibrar. Num palco todo escuro, Tyler, sozinho, cantou um trechinho de Hole in My Soul. “Eu sei essa música, a banda sabe esta música, mas infelizmente não vamos cantá-la”, disse o vocal de 68 anos. “Mas vocês vão gostar desta próxima”, afirmou e em seguida puxou a balada I Don’t Wanna Miss a Thing.
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A apresentação seguiu com a deliciosa versão de Come Together e Walk This Way. No bis, sem surpresas: Dream On, com direito a Joe Perry em cima do piano, com fumaça e bexigas voando para o alto. O grupo encerrou com Sweet Emotion. Com declarações de que 2017 pode ser o último ano de turnê do grupo, eles ainda retornam para o Rock in Rio em setembro. Quem sabe mais pedidos dos fãs sejam atendidos com o próximo set.