Com pedidos de casamento no palco, Coldplay faz celebração do amor
Sorte daqueles que assistiram ao show do Coldplay acompanhado de namorados, marido, mulher, amizade colorida… Na noite de quinta-feira (7), o Allianz Parque ficou tomado pela energia do amor, com direito a chuvas de papel colorido, pulseiras piscantes, bexigas gigantes pulando sobre a plateia e pedidos de casamento no palco, além do coro das 45 […]
Sorte daqueles que assistiram ao show do Coldplay acompanhado de namorados, marido, mulher, amizade colorida… Na noite de quinta-feira (7), o Allianz Parque ficou tomado pela energia do amor, com direito a chuvas de papel colorido, pulseiras piscantes, bexigas gigantes pulando sobre a plateia e pedidos de casamento no palco, além do coro das 45 000 pessoas presentes ali.
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Logo na entrada para o estádio, a curiosidade: uma pulseirinha branca com o nome da banda era distribuída para todo mundo que entrasse. Instruções no telão diziam apenas para colocá-las e “curtir o show”.
Para quem chegou cedo, pode ver a paulistana Tiê, com suas composições doces. A artista talvez tenha sido prejudicada. Com o estádio ainda vazio, sua voz ecoava de tal forma que quase não era possível ouvi-la. Sem dramas: ela tocou o show com bom humor e deu entrada a outra artista: Lianne La Havas, inglesa que tem acompanhado o Coldplay na turnê. Aliás, ponto alto de sua apresentação foi a sua versão para a I Say a Little Prayer.
Já passava das 21h quando o Coldplay entrou no palco – uma música de Maria Callas acalmava os ânimos e chamava atenção da plateia. Até que a banda apareceu e tudo ficou colorido. As pulseiras ganharam cores (que mudavam durante o show de acordo com as músicas) e a chuva de papel, normalmente uma das últimas atrações de um espetáculo, veio logo na primeira música, A Head Full Of Dreams, e continuou ao longo da apresentação.
Assim como os hits, que vieram na sequência: Yellow, The Scients e Paradise (com o remix de Tiësto, dando o toque de balada para a apresentação). Até o final, ainda assistiríamos bexigas gigantes pulando pela plateia e um Chris Martin aparentemente emocionado, ajoelhando no chão quando o público entoava um coro mais forte.
E não faltaram momentos românticos. Fazia parte dos fãs casaizinhos abraçados dos mais juvenis até aqueles mais maduros. E nesse clima de romance, Martin pediu para parar uma das músicas, bem na introdução.
A banda ficou quieta e o silêncio no estádio preocupou. Até que o vocalista chamou dois casais para o palco e, aos prantos, os garotos pediram suas respectivas em casamento, ajoelhados, assim como Martin. Verdadeira celebração do amor.
Foram 22 músicas (sucesso atrás de sucesso) em duas horas de concerto, incluindo um pedido feito via Instagram de um brasileiro, Speed Of Sound, e uma (não tão bem executada) versão de Heroes, de David Bowie, que passou despercebida pela plateia.