Cinco indícios de que o show de Mariah Carey poderia acabar em fiasco no Brasil
É inegável que Mariah Carey é (foi?) uma grande cantora. Surgiu em 1990 com voz potente (e inúmeros falsetes), carinha ingênua e olhar sensual. Emplacou hit-atrás-de-hit do naipe de Vision of Love e Hero. Depois, amargurou alguns momentos tensos, como fim de seu casamento e do contrato com a gravadora (da qual o ex era dono). Voltou nos […]
É inegável que Mariah Carey é (foi?) uma grande cantora. Surgiu em 1990 com voz potente (e inúmeros falsetes), carinha ingênua e olhar sensual. Emplacou hit-atrás-de-hit do naipe de Vision of Love e Hero. Depois, amargurou alguns momentos tensos, como fim de seu casamento e do contrato com a gravadora (da qual o ex era dono).
Voltou nos anos 2000 com o baita sucesso de Rainbown (Heartbreaker, uma versão de Against All Odds e Can’t Take That Away), quando reconquistou seus fãs do começo de sua trajetória e arrebatou os adolescentes da época. Enfrentou o fraco desempenho de Glitter, foi internada em uma clínica de reabilitação por causa de estafa, rompeu com a então gravadora EMI e precisou enfrentar a concorrência de outras “divas” que despontavam, de Britney Spears a Jennifer Lopez.
Nos últimos anos, emplacou alguns hits, como Touch My Body (2008), mas fica devendo bastante à antiga Mariah.
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Confira cinco indícios que poderiam apontar que os shows da moça na América Latina, incluindo o de 1º de novembro em São Paulo, no Allianz Parque, acabariam no fiasco dos cancelamentos:
Indício 1
Mariah Carey tem recordes incríveis de vendas, porém não conta com o luxo de ter suas músicas martelando diariamente nas rádios brasileiras, como acontece com cantoras do momento, a exemplo de Adele e Taylor Swift. Seu último álbum a causar algum frisson foi Memoirs of an Imperfect Angel, de 2009.
Indício 2
Em 2010, a artista foi contratada para cantar na Festa de Peão de Barretos, um dos maiores eventos do país, que costuma estar sempre lotado, independentemente de quem está no palco. Costuma, porque no caso dela, não aconteceu. A arena não encheu.
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Indício 3
Em maio, quando as produtoras anunciaram a sequência de shows, foi uma felicidade para os fãs… momentânea: os ingressos por aqui custavam entre 350 e, prepare-se, 2 500 reais (para este, não existia a possibilidade de meia-entrada). Um tanto alto, sendo que Mariah não está tão em alta assim. Os preços justificariam o cachê da cantora, que estima-se valer em torno de 4 milhões de dólares.
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Indício 4
Todo mundo reclamou dos valores e, claro, parece que poucos realmente puderam desembolsar tais quantias. Qual a solução? Promoções, promoções e promoções.
Rolaram cupons de desconto pelo Peixe Urbano, em Porto Alegre. O Shopping Bourbon, tanto daqui quanto na capital gaúcha, chegou a dar ingressos para os clientes que gastassem mais que 500 reais em compras no local. A empresa se diz empenhada em apresentar, em até dez dias, uma alternativa aos clientes prejudicados.
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Indício 5
Junto do aviso da performance por aqui, veio a notícia de que uma grande atração surpresa abriria a apresentação da diva. Katy Perry? Taylor Swift? Não, Il Volo, um trio de tenores, estilo boy band, digamos, não tão famoso assim. Note: eles já haviam vindo para o Brasil em maio.