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“Já existem conversas sobre parceria com Anitta”, diz Steve Aoki

O DJ e produtor americano é um dos mais populares do mundo e está na escalação do Lollapalooza 2019

Por Juliene Moretti Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
1 mar 2019, 13h16
Carnaval Eletrônico
Carnaval Eletrônico (Divulgação/Veja SP)
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Na ebulição da cena eletrônica mundial, o americano Steve Aoki, agora com 41 anos, quase vinte de carreira, consegue surfar com os mais novos e ser referência para a turma que está chegando. “Estamos vivendo anos incríveis com a música eletrônica e eu fico orgulhoso de estar produzindo”, diz em entrevista à VEJA SÃO PAULO.

Uma das chaves do seu sucesso são as boas parcerias que ele emplacou, que vão de nomes como Linkin Park e Will.i.Am, até, mais recentemente, o grupo de K-pop BTS e Daddy Yankee, para agradar os fãs do reggaeton. “É arriscado fazer colaborações, especialmente em língua estrangeira, mas para mim é essencial”, conta. Outro motivo que costuma empolgar a sua plateia são os bolos — isso mesmo, bolos. É comum, nas suas apresentações, ele lançar para a galera a guloseima, com cobertura e tudo. “Eles adoram!”, diverte-se. O DJ é uma das principais atrações do sábado (6) no Lollapalooza.

VEJA SÃO PAULO: Nos primeiros anos de Lollapalooza por aqui, a música eletrônica tinha apenas uma pequena tenda para receber os DJ. De três anos para cá, ela ganhou um espaço maior, com palco, luzes e é um dos espaços mais cheios. Na sua opinião, estamos vivendo um grande momento da música eletrônica?

STEVE AOKI: Sim, sim! A música eletrônica está aqui para ficar, não é apenas uma modinha. Eu penso que se ficou grande assim é porque a base de fãs é forte e o Lollapalooza, que celebra a música, não podia deixar de fora. Eu me sinto muito orgulhoso de estar produzindo e de ser uma referência. E especialmente no Brasil. Os brasileiros gostam de música eletrônica, eles são muito fortes e eu mal consigo esperar para tocar ai.

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VSP: No palco, você se transforma em um showman e não apenas o DJ. O que a gente pode esperar do show daqui?

SA: Eu gosto sim de entreter. O bolo nunca fica velho, eles adoram. Mas eu busco fazer casa show único, exclusivo, eu misturo muito as minhas produções antigas com as mais recentes, assim a turma mais nova pode conhecer também meu trabalho. Eu também levo minhas referências, sons que eu gosto e me inspiram. Entreter é a minha coisa favorita.

VSP: Você está cada vez com mais parcerias e com artistas de diferentes línguas. Teve o BTS, do K-Pop,e Daddy Yankee, de reggaeton. O que leva você a escolher esses colaboradores?

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SA: As colaborações são o que eu mais gosto na carreira musical. Eu sinto que eu preciso sempre sair da minha zona de conforto. Eu fiz três faixas com o BTS e eles são um fenômeno e eu quero continuar misturando as linguagens. Meu sonho é conseguir fazer o maior número de parcerias, espanhol, coreano, japonês, português. Anitta! Eu amo, ela é incrível. Já estamos conversando de fazer algo juntos. Sou fã dela. Ainda não temos a música, mas temos essa possibilidade.

VSP: Na sua opinião, as pessoas, especialmente os americanos, estão preparados para essa mistura toda?

SA: É arriscado sim, desafiador. Para mim, é importante buscar essa diversidade. Nós, criadores e artistas, temos a posição para quebrar padrões, ou pelo menos, tentar mudar. Não tem nada de errado em continuar fazendo o mesmo, o que é seguro. É ótimo. Agora, para mim, a diversidade é importante. Incluir mais vozes, pessoas com histórias de vida diferente, é o que eu quero. Algumas pessoas podem não gostar e não tem o que fazer.

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VSP: Você chama atenção também por ser aberto às redes sociais, faz vídeos no Youtube mostrando os bastidores dos seus shows, do seu dia a dia. Como você enxerga esse movimento?

SA: Concordo que tem seus prós e contras. Mas acho que tem mais prós. O principal é que você tem o poder, é a minha voz ali. É possível alcançar mais pessoas e você não está limitado. Eu sou a favor de as pessoas fazerem o que querem, que façam as suas escolhas. 

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VSP: Depois de tantos anos na estrada, o que você vê quando olha para trás?

SA: É uma pergunta difícil. Mas eu me sinto grato. Estou fazendo o que eu amo e isso é raro. Tem pessoas que têm três trabalhos e se desdobram para ter uma horinha para fazer o que gosta, se sacrificando. Eu sou grato e quero dividir com o mundo.

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