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Três perguntas para John Ulhoa, do Pato Fu

O Pato Fu está de volta – e mais pesado. Na próxima semana – quinta (2), sábado (4) e domingo  (5) -, o quinteto mineiro mostra pela primeira vez na cidade o trabalho mais recente, Na Medida do Impossível (2014), que colocou fim a um jejum de sete anos sem disco de inéditas. Falamos com o guitarrista […]

Por Luan Freires
Atualizado em 26 fev 2017, 18h12 - Publicado em 27 mar 2015, 20h52
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O Pato Fu está de volta – e mais pesado. Na próxima semana – quinta (2), sábado (4) e domingo  (5) -, o quinteto mineiro mostra pela primeira vez na cidade o trabalho mais recente, Na Medida do Impossível (2014), que colocou fim a um jejum de sete anos sem disco de inéditas. Falamos com o guitarrista e vocalista John Ulhoa sobre o novo trabalho e a popularidade do rock no Brasil.

De onde veio a inspiração para fazer um disco mais pesado e dançante?
Algumas poucas músicas já estavam compostas, mas a maioria foi criada na largada das gravações. A gente realmente queria fazer um disco de guitarras e batidas dançantes, então muitas músicas começaram pelo riff, antes da letra – o que é algo incomum em nossas composições. Acho que depois desse intervalo sem lançar inéditas, depois de um disco mais calmo como o Daqui Pro Futuro (2007), e mesmo depois do Música de Brinquedo (2010), a gente queria mostrar de onde viemos, fazendo um disco bem tipicamente “patofuniano”, com peso, guitarras e programações interessantes, além de duas músicas comigo cantando, como nos velhos tempos.

Por que demorou tanto tempo para o Pato Fu lançar um disco de inéditas?

Nosso último disco de inéditas realmente foi em 2007, mas nesse intervalo fizemos o Música de Brinquedo, primeiro em estúdio – e foi mais bem-sucedido do que esperávamos, ganhando disco de ouro e Grammy… Daí então fizemos a turnê desse disco, que também foi muito bem e rendeu o DVD Música de Brinquedo Ao Vivo (2011)… Somado a isso tivemos os projetos solo, em especial o da Fernanda (Takai), os discos do Ricardo (Koctus), minhas produções… Ou seja, tivemos muito trabalho, e em algum ponto resolvemos que precisávamos fazer um novo disco do Pato Fu.

O Pato Fu é representante de uma fase do rock brasileiro que ainda se preocupava com o alcance popular. As bandas de hoje se fecharam muito no circuito underground?

Acho que tem muita gente boa, e infelizmente parece que o mercado anda meio cruel pra essa geração. Poucos conseguem desenvolver uma carreira forte, ocupando espaços do mainstream.

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