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Memória

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Uma viagem no tempo às décadas passadas por meio de suas histórias, costumes e curiosidades.
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Tradicional loja de vinis Woodstock completa quarenta anos

O ponto foi palco de vários encontros com integrantes de bandas famosas; relembre algumas histórias

Por Juliene Moretti Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 fev 2020, 13h48 - Publicado em 31 ago 2018, 06h00
A fila para ver o Sepultura, em 1994: tardes de autógrafos (Arquivo Pessoal/Veja SP)
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Em 1991, quando a seminal banda punk americana Ramones baixou na capital para três shows, a loja de discos Woodstock organizou um encontro com os músicos. O entorno do local, na Rua Doutor Falcão Filho, próximo ao Metrô Anhangabaú, no centro, ficou tomado por centenas de fãs. “Eu estava tão preocupado com a movimentação que o Joey, o vocalista, perguntou onde poderia jogar o chiclete mascado e eu dei de ombros”, lembra o proprietário, Walcir Chalas. A goma mascada foi parar debaixo de uma mesa de metal e está lá até hoje. “Tem gente que entra aqui só para fotografar o chiclete”, diverte-se.

Aberta em 1978, inicialmente na Galeria José Bonifácio, na rua homônima, a Woodstock completou neste mês quarenta anos como ponto de referência para roqueiros. No começo, despertou curiosidade pelos vinis raros, suvenires, revistas e filmes que o dono trazia de suas viagens ao exterior. “A turma ficava pelos corredores da galeria assistindo aos vídeos e ouvindo música bem alto”, lembra. O tumulto forçou a mudança de endereço e, em 1985, o estabelecimento transferiu-se para o endereço atual.

woodstock
Johnny e Joey, dos Ramones, em 1991 (Arquivo Pessoal/Veja SP)

Nos anos seguintes, entre os clientes ávidos pelas novidades estavam os integrantes da banda Sepultura, que realizou uma tarde de autógrafos no espaço em 1994. Outro momento marcante foi a “quase” visita do guitarrista James Hetfield, vocalista do Metallica, em 1989, quando a banda excursionava pelo país com a turnê do álbum …And Justice for All. Ao se aproximar da entrada da loja, o Fiat Uno que trazia o músico foi cercado pelos fãs. Com o empurra-empurra, o veículo ficou próximo de virar de cabeça para baixo. “O carro teve de escapar de ré, e a galera saiu correndo atrás”, relembra Chalas.

Em 2015, a loja virou tema do documentário Woodstock — Mais do que uma Loja, dirigido pelo jornalista Wladimyr Cruz, que traz entrevistas com nomes como João Gordo, além de fotos e trechos da famosa visita dos Ramones.

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