
Com lançamento marcado para o dia 5, no Museu da Imagem e do Som (MIS), o documentário Copan 60 Horas mostra a rotina no histórico edifício do centro. Entre as cenas de destaque estão as de meditação de monges budistas no heliponto e as que exibem entrevistas com alunos e professores de arquitetura, oriundos de várias regiões do Brasil, moradores do prédio.
O roteiro e a direção são da jornalista Cristina Aragão, editora da GloboNews, que alugou uma quitinete no 18º andar do bloco B para a produção. Concebido por Oscar Niemeyer e inaugurado em 1966, o Copan é um ícone da arquitetura modernista brasileira e estende- se pela Avenida Ipiranga, próximo à Praça da República.
Seu projeto inicial contemplava um complexo residencial de 900 apartamentos, uma galeria comercial com teatro e cinema e uma torre anexa que deveria abrigar um hotel com 600 quartos. O plano foi reformulado por falta de recursos da Companhia Nacional de Indústria da Construção, a então responsável pela obra.
Hoje, seis blocos abrigam 1 160 apartamentos e há 104 funcionários para administrar os 35 andares. Além dos 5 000 moradores, o local é frequentado por pessoas que visitam lojas, bares e restaurantes.