“Tron: Ares” é um mundo dominado pela tecnologia de visual hipnotizante
Intencionalmente ou não, o longa faz mais o estilo Sessão da Tarde, com uma história simples e superficial

A franquia Tron, iniciada em 1982, vende-se como uma observação madura e inteligente sobre a busca por humanidade em um mundo dominado pela tecnologia. Porém, Tron: Ares, de Joachim Ronning, mostra outra face. Intencionalmente ou não, o longa faz mais o estilo Sessão da Tarde, com uma história simples e superficial.
Duas empresas disputam pelo império digital e procuram recuperar o Código de Permanência criado por Kevin Flynn (Jeff Bridges), o protagonista original, que pode levar a uma nova fronteira digital. Eve Kim (Greta Lee), da Encom, consegue obtê-lo e entra na mira de Julian Dillinger (Evan Peters), da companhia que leva o sobrenome da família. Seu objetivo é potencializar Ares (Jared Leto), uma espécie de robô inteligente fabricado para ser um soldado, que tem uma vida de apenas 29 minutos.
Uma corrida eletrizante e visualmente hipnotizante toma conta da tela e continua sendo, junto da trilha sonora original, o grande atrativo da franquia.
Publicado em VEJA São Paulo de 17 de outubro de 2025, edição nº 2966