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Filmes e Séries - Por Mattheus Goto

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‘The Handmaid’s Tale’ chega ao fim com reviravoltas e continuação à vista

Sexta temporada da série estrelada por Elizabeth Moss encerra enredo, mas já há outra obra em produção para dar sequência

Por Mattheus Goto
Atualizado em 5 jun 2025, 19h31 - Publicado em 5 jun 2025, 19h30
Elizabeth Moss no papel de Offred em 'The Handmaid's Tale'
Elizabeth Moss no papel de Offred em 'The Handmaid's Tale' (Paramount+/Divulgação)
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Inspirada em O Conto da Aia (1985), da autora canadense Margaret Atwood, The Handmaid’s Tale marcou a história das séries com ambientação arrebatadora e a perspectiva incisiva sobre uma sociedade misógina não tão distante da nossa.

Após quase três anos desde a última temporada, a obra, criada por Bruce Miller e lançada em 2017, faz valer a espera. A sexta e última leva, disponível no Paramount+, chega a uma realização total da importância das temáticas. Os dez novos episódios expressam um sentimento de humanidade e justiça, que antes não se fazia presente no mundo distópico dos personagens.

Em Gilead, território antes pertencente aos Estados Unidos e tomado por um governo totalitário, depois de uma guerra civil, mulheres são subjugadas e tratadas como propriedade do Estado, baseado na religião e no patriarcado. Com o colapso do meio ambiente e nas taxas de natalidade, as poucas mulheres férteis são forçadas à escravidão sexual.

As escravas, denominadas aias, usam roupas compostas por vestido e capa vermelhos, botas marrons e uma touca branca — que são tema de um excelente monólogo nesta temporada. Uma delas, Offred (Elizabeth Moss), decide lutar contra o sistema e reencontrar a filha perdida.

A temporada começa com um ritmo calmo e lento, antes de gerar choque e colocar os personagens em rota de colisão com as próprias atitudes. Apesar de ter perdido tração em levas anteriores, com o desgaste de tantas tentativas de fuga da protagonista, a série encerra em alta.

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O final parecia estar definido com a vingança contra Fred Waterford (Joseph Fiennes), mas, claro, novas reviravoltas entram no caminho. É uma produção difícil de assistir, com os cenários de tortura e injustiça, mas a sexta temporada recompensa com uma verdadeira revolução, fortalecida por grandes performances e uma direção ágil nos últimos capítulos.

Este enredo chega ao fim, mas oferece um gancho para outra série que já está em produção, Os Testamentos, também baseado em livro de Margaret Atwood.

NOTA: ★★★★☆

Publicado em VEJA São Paulo de 6 de junho de 2025, edição nº 2947

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