Série épica, ‘Xógum: A Gloriosa Saga do Japão’ é grande aposta da Disney
A Vejinha conversou com três estrelas do drama, cuja produção demorou 11 anos para ser concluída; produção estreia na terça (27)
✪✪✪ Um dos grandes lançamentos do ano da Disney, Xógum: A Gloriosa Saga do Japão chega simultaneamente no Disney+ e Star+ na terça-feira (27). Estreia com dois episódios, seguidos de lançamentos semanais. A Vejinha assistiu aos capítulos e conversou com parte do elenco.
A série é uma adaptação do romance homônimo lançado em 1975 por James Clavell, que alcançou o status de best-seller e já inspirou outra minissérie em 1980. Ela é ambientada no Japão no século XVI, em meio ao início de uma guerra civil.
O lorde Yoshii Toranaga (Hiroyuki Sanada) é um poderoso “bushi” (senhor da guerra) da região de Kanto, que se encontra em desvantagem contra seus inimigos do Conselho de Regentes, até que a história muda de rumo quando um navio europeu encalha no território. O capitão inglês John Blackthorne (Cosmo Jarvis) apresenta ao protagonista segredos que podem ajudá-lo a tomar o poder e derrotar os oponentes.
Os dois se unem em prol do benefício mútuo e, nessa jornada, também contam com a tradutora Toda Mariko (Anna Sawai), uma nobre cristã, que tem a confiança de Toranaga. Com grandes performances do elenco e cenários geometricamente desenhados pela produção, a atmosfera épica envolve o espectador do começo ao fim.
A produção é marcante não só para o espectador, mas também para os atores. “Essa história foi uma oportunidade de introduzir a nossa cultura ao mundo”, afirma Hiroyuki Sanada, veterano do cinema japonês, que já teve grandes papéis em Hollywood, como em O Último Samurai. inicialmente apenas escalado para atuar, ele foi convidado para colaborar na produção. “eu queria que fosse o mais autêntico possível”, acrescenta.
Para Cosmo Jarvis, a experiência foi inédita. “Eu nunca tinha feito um trabalho como esse. Assim como o personagem, me encontrei em um lugar totalmente novo”, diz.
No caso de Anna Sawai, o que mais a inspirou em Mariko foi “ver como ela foi resiliente depois de tudo que passou e como encontrou sua voz”. “Eu aprendi tanto [com a série]. Mas uma coisa que vou dizer é que as gravações foram tão intensas, e eu mal podia esperar para fazer algo tranquilo, mas hoje eu sinto falta. Quero estar sempre rodeada de uma equipe tão dedicada quanto essa”, diz.
Publicado em VEJA São Paulo de 23 de fevereiro de 2024, edição nº 2881