Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Imagem Blog

Filmes e Séries - Por Mattheus Goto

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Um guia com críticas, notícias, entrevistas e eventos sobre cinema e streaming

‘O Último Azul’: uma joia rara do cinema nacional lapidada por muitas mãos

Direção, fotografia e performance de Denise Weinberg brilham em longa premiado em Berlim e pré-selecionado a concorrer ao Oscar

Por Mattheus Goto
Atualizado em 29 ago 2025, 01h52 - Publicado em 28 ago 2025, 14h00
Distopia: Rodrigo Santoro e Denise Weinberg em 'O Último Azul'
Distopia: Rodrigo Santoro e Denise Weinberg em 'O Último Azul' (Divulgação/Divulgação)
Continua após publicidade

Uma das primeiras promessas de sucesso do cinema nacional neste ano surgiu logo em fevereiro, no Festival de Berlim. O Último Azul, de Gabriel Mascaro, estreia no circuito comercial aclamado. Além do prêmio do júri no evento alemão, está entre os pré-selecionados pela Academia Brasileira de Cinema para a escolha do filme que irá concorrer pelo país uma vaga no Oscar de 2026.

A bela trajetória faz jus ao trabalho delicado e magnífico do diretor e roteirista. Sempre com uma perspectiva contundente sobre indivíduo e coletivo, cria uma poesia bucólica sobre o desejo incontrolável de viver.

Ambientado em um Brasil distópico, onde idosos são forçados a se exilar do resto da sociedade, o longa acompanha Tereza (Denise Weinberg), uma mulher de 77 anos, moradora de uma cidade na Amazônia, que se nega a ir a uma dessas colônias habitacionais e sai em busca de realizar um último desejo.

Em uma jornada por rios e afluentes da região, ela conhece o excêntrico Cadu (Rodrigo Santoro), que apresenta um novo olhar para o mundo. É por meio dele que se introduz um dos elementos fantásticos do filme, o fictício caramujo de baba azul, com propriedades alucinógenas, que permite ter visões.

Cada recurso adotado pelo cineasta para contar a história é muito bem apresentado pela fotografia, que leva o espectador em uma viagem.

Continua após a publicidade

A performance de Denise Weinberg é fundamental para trazer complexidade à personagem. O grande impacto do filme reside na força da mensagem.

NOTA: ★★★★☆

Publicado em VEJA São Paulo de 29 de agosto de 2025, edição nº 2959

Compartilhe essa matéria via:
Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
15 marcas que você confia. Uma assinatura que vale por todas
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja São Paulo* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Assinantes da cidade do SP

A partir de R$ 39,99/mês