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Filmes e Séries - Por Mattheus Goto

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Coppola faz aposta ousada contra indústria, mas falha em ‘Megalópolis’

Filme, que demorou 40 anos para ser feito, é um manifesto em branco contra a máquina imperialista norte-americana

Por Mattheus Goto
Atualizado em 31 out 2024, 19h16 - Publicado em 31 out 2024, 18h00
Paradoxo de Coppola em 'Megalópolis': grande mensagem, mas narrativa esvaziada num roteiro monótono
Paradoxo de Coppola em 'Megalópolis': grande mensagem, mas narrativa esvaziada num roteiro monótono (Divulgação/Divulgação)
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Francis Ford Coppola fez a grande aposta de sua vida com Megalópolis. O filme em cartaz nos cinemas demandou mais de 40 anos da ideia à concretização e um orçamento de 140 milhões de dólares, obtidos do próprio bolso do cineasta de 85 anos.

O empenho em fazer o projeto acontecer tem seu mérito, ainda mais pela natureza do enredo, que surge como um manifesto contra a máquina imperialista norte-americana. É admirável ver a ousadia do diretor e roteirista em se lançar contra os moldes da indústria cinematográfica, mas o resultado não alcança a proposta com eficácia.

Ambientada em um Estados Unidos moderno, com atmosfera de Roma Antiga, a cidade de Nova Roma passa por mudanças. Cesar Catilina (Adam Driver) é um arquiteto de ideias revolucionárias que busca implementar uma estrutura mais harmoniosa.

Como adversário, enfrenta o prefeito Franklyn Cicero (Giancarlo Esposito), que quer manter a organização social em voga e perpetuar a ganância e os interesses pessoais e partidários para continuar no poder. Dividida entre os dois está a socialite Julia Cícero (Nathalie Emmanuel), filha do prefeito, que vê despertar um amor por Cesar e a obriga a questionar no que realmente acredita.

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Intrigantes em um primeiro momento, o roteiro e a estrutura ficam cansativos e monótonos. Os personagens parecem perdidos — e os atores também. O enredo sofre para convencer e atrapalha a mensagem.

NOTA: ★★☆☆☆

Publicado em VEJA São Paulo de 1° de novembro de 2024, edição nº 2917

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