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Filmes e Séries - Por Mattheus Goto

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‘Dreams’ acompanha paixão de aluna pela própria professora

Longa do norueguês Dag Johan Haugerud estreou no Festival de Berlim e é o terceiro capítulo de uma trilogia do diretor

Por Mattheus Goto
6 jul 2025, 08h00
Cena de 'Dreams'
Johanna e Johanne em cena de 'Dreams' (Agnete Brun/Divulgação)
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O terceiro filme da trilogia Sex, Love, Dreams rendeu ao cineasta norueguês Dag Johan Haugerud o Urso de Ouro no Festival de Berlim deste ano.

Após os dois primeiros capítulos, lançados no ano passado, o diretor apresenta mais uma imersão à esfera dos romances e relacionamentos, desta vez com boas intenções e execuções questionáveis para retratar a experiência do primeiro amor.

Dreams acompanha Johanne (Ella Øverbye), uma jovem de 17 anos no ensino médio que está insatisfeita com sua vida em Oslo. Tudo muda com a chegada de Johanna (Selome Emnetu), a nova professora carismática e atraente da escola.

A aluna começa a nutrir uma paixão cega pela docente, o que desperta sentimentos profundos, bons e ruins. Surge uma relação complexa. Quando Johanne expressa o que sente e demonstra desespero, Johanna a acolhe e mostra ter empatia, mas a situação fica confusa e complexa quando algo a mais parece estar nas entrelinhas.

Há uma narração exaustiva, que capta bem as emoções e cria um tom leve, mas deixa a obra menos fluida. Em um segundo momento, a vivência da garota vira inspiração para um livro íntimo de memórias. Ela mostra os escritos para a mãe, Kristin (Ane Dahl Torp), e a avó, Karin (Anne Marit Jacobsen), uma poetisa que já viveu o auge de sua carreira.

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As duas debatem sobre o relato, com um humor cáustico e obsoleto, e ficam em choque, principalmente com trechos mais explícitos, sem saber se são sonhos. Revelações chegam ao encontro das três.

O longa tem méritos de roteiro e atuações, mas se beneficiaria de mais harmonia na direção.

Publicado em VEJA São Paulo de 4 de julho de 2025, edição nº 2951

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