‘Bridgerton’ apresenta drama viciante e representatividade em 3ª temporada
Romance entre Colin (Luke Newton) e Penelope (Nicola Coughlan) é o destaque da nova leva de episódios na Netflix
Sucesso da Netflix, Bridgerton retornou para a terceira temporada com nova produtora no comando — Jess Brownell, que substitui Chris Van Dusen — e a ambição de crescer ainda mais. Inspirado nos livros da escritora americana Julia Quinn, o enredo acompanha a família da elite londrina do século XIX que dá nome à série, com a matriarca Violet e seus oito filhos.
Na nova leva de oito episódios, a pianista Francesca (Hannah Dodd) faz sua estreia, mas o que mais capta a atenção é o romance entre Colin (Luke Newton) e Penelope Featherington (Nicola Coughlan). É um fio narrativo cativante, bem encabeçado e executado por Nicola. A química entre o casal chega a ser palpável de tão encorpada.
Enquanto a primeira metade da temporada dá o tom, a segunda prende o espectador com um drama viciante. Para coroar os acertos, seria bem-vinda uma conclusão à altura, mas o desfecho resulta superficial.
Em termos de produção, observa-se um esforço digno de apresentar diferentes corpos e cores em contextos de sexo e afeto nas telinhas, para mais inclusão e representatividade — apesar de ainda haver um longo caminho pela frente.
NOTA: ★★★☆☆
Publicado em VEJA São Paulo de 5 de julho de 2024, edição nº 2900