Avatar do usuário logado
OLÁ,
Imagem Blog

Filmes e Séries - Por Mattheus Goto

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Um guia com críticas, notícias, entrevistas e eventos sobre cinema e streaming (mattheus.goto@abril.com.br)

‘Babygirl’ retrata desejo feminino com Nicole Kidman e tensão sexual feroz

Atriz interpreta CEO que põe tudo em xeque quando vê despertar um apetite insaciável pelo novo estagiário, bem mais jovem

Por Mattheus Goto
10 jan 2025, 06h00
babygirl-nicole-kidman
Diferença de idade: Nicole Kidman e Harris Dickinson em química explosiva (Diamond Films/Divulgação)
Continua após publicidade

Quão longe o desejo pode levar o ser humano? Babygirl, da holandesa Halina Reijn, se propõe a desafiar o limite.

Nicole Kidman interpreta Romy, uma CEO de sucesso que põe em xeque trabalho e família quando vê despertar uma libido inexplicável e incontrolável com a chegada de um estagiário na empresa. Atento ao interesse da chefe, Samuel (Harris Dickinson), um jovem nada inocente, começa a provocá-la. Cria-se um jogo de poder e sedução capaz de deixar o espectador na ponta dos pés.

No calor do momento, os dois se colocam em apuros e correm o risco de serem pegos por colegas ou pela família, incluindo o marido da executiva, Jacob (Antonio Banderas). Mas se engana quem pensa que se trata apenas de uma vitrine da sensualidade.

Halina Reijn conta, por meio de trilha e enquadramento — a cena da dominação no quarto de hotel é magnífica —, uma história sobre a complexidade da mulher. Os homens existem na obra a serviço da narrativa da protagonista.

A vida supostamente perfeita de Romy desmorona, pois ela sente que precisa de algo mais e passa a ter um apetite insaciável. Entre potências e incoerências, ela escuta a sua voz interior e descobre sobre si mesma.

Continua após a publicidade

O sexo serve como ferramenta e válvula de escape. Nicole Kidman capta o sentimento único do fetiche com precisão, expressando medo e vontade no fundo dos olhos.

O roteiro faz um trabalho digno ao propor situações sensuais e, ao mesmo tempo, engraçadas e embaraçosas, como o sexo pode ser.

NOTA: ★★★★☆

Publicado em VEJA São Paulo de 10 de janeiro de 2025, edição nº 2926

Compartilhe essa matéria via:
Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

A partir de 35,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.