‘A Casa do Dragão’ potencializa ação e emoção em nova temporada épica
Novos episódios, com grand finale no domingo (4), elevam batalhas, violência e drama sobre família Targaryen

Uma das grandes produções em cartaz na televisão americana, a segunda temporada de A Casa do Dragão chega ao seu grand finale no domingo (4) após sete episódios de sucesso. A nova leva de capítulos, disponível na Max, conseguiu potencializar o enredo da família Targaryen, uma das dinastias dos Sete Reinos de Game of Thrones.
A série é ambientada 200 anos antes dos eventos apresentados no fenômeno baseado nos livros de George R. R. Martin e centrada nos antepassados de Daenerys (Emilia Clarke). Com dragões implacáveis, os Targaryen governam todo o reino de Westeros, até que, com a morte do rei Viserys I (Paddy Considine), dois herdeiros entram em discordância na disputa pela coroa e quebram a harmonia familiar.
A herdeira legítima é a filha mais velha, Rhaenyra (Emma D’Arcy), mas o Trono de Ferro é usurpado por seu meio-irmão insolente, Aegon II (Tom Glynn-Carney). A primeira temporada chegou ao fim com a primeira morte decorrente do conflito: o filho de Rhaenyra, Lucerys (Elliot Grihault), é devorado por Vhagar, dragão de Aemond (Ewan Mitchell), irmão de Aegon.
A princesa recebe o gesto como um ato de guerra e decreta uma batalha civil na dinastia. Agora, com Ryan Condal como showrunner (substituindo Miguel Sapochnik), acompanhamos a emblemática Dança dos Dragões, confronto de níveis épicos.
A produção é bem-sucedida ao se aprofundar em cada personagem da família — apesar de haver muitos deles — e, claro, nas cenas de luta entre as temidas criaturas. A violência é elevada, com mortes cruéis. O desenvolvimento de relacionamentos e intrigas superam a sequência original. Ou seja, além de ser sombria, é emotiva e comovente.
NOTA: ★★★★☆
Publicado em VEJA São Paulo de 2 de agosto de 2024, edição nº 2904