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Vinho e Algo Mais

Por Por Marcelo Copello Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Especialista na bebida, Marcelo Copello foi colunista de Veja Rio. Sua longa trajetória como escritor do tema inclui publicações como a extinta Gazeta Mercantil e livros, entre eles "Vinho e Algo Mais" e "Os Sabores do Douro e do Minho", pelo qual concorreu ao prêmio Jabuti
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Brasileiro consome mais vinhos na quarentena, principalmente os nacionais

Rio Grande do Sul é o responsável pela maioria da produção brasileira

Por Marcelo Copello
Atualizado em 20 jan 2022, 14h23 - Publicado em 25 set 2020, 15h10
Vinhos nacionais: safra de 2020 é considerada a melhor de todos os tempos (Divulgação/Divulgação)
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Entre os incontáveis efeitos da pandemia em nossa vida estão as mudanças no mercado de vinhos. O consumo aumentou consideravelmente e o maior beneficiado foi o vinho brasileiro. Segundo dados da União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período no ano passado, houve um aumento de 66,42% na comercialização (venda do produtor ao distribuidor/varejista). Esse volume se refere aos vinhos finos do Rio Grande do Sul, que responde por 90% da produção brasileira.

Enquanto isso, o volume de importação cresceu apenas 15% de janeiro a agosto (dados da Product Audit). A principal causa do fenômeno foi a variação cambial, que deu mais competitividade ao produto doméstico. A qualidade dos nossos está em ascensão. Os números da Grande Prova Vinhos do Brasil, o maior concurso de vinhos brasileiros, atestam essa evolução. Na primeira edição do evento, em 2012, havia 284 vinhos (de 48 vinícolas) e 27 foram premiados.

Você pode encontrar outros vinhos nos sites Evino, Vinho Fácil e Wine.

Em 2019, foram 1 034 amostras (mais 38 de suco de uva), de 122 vinícolas com 354 produtos laureados — um crescimento de cerca de 1 300% em premiações. A nona edição desse concurso, que acontece em outubro, promete bater recordes de qualidade. O principal motivo são as duas safras excepcionais. A 2018, cujos vinhos de maior guarda só chegaram ao mercado neste ano, e a safra 2020, considerada a melhor de todos os tempos, cujos vinhos mais jovens já estão em nossas prateleiras.

 

Confira três vinhos nacionais 

Blend de uvas

Da excepcional safra 2018, o LidioCarraro Dádivas Merlot Cabernet Sauvignon 2018 é um corte das duas tintas mais plantadas no Brasil, com uvas de Encruzilhada do Sul, uma das melhores regiões brasileiras para tintos, sem passagem por madeira.
Frutado e fresco. R$ 126,94, Wine.

Branco da Campanha

O Bueno Bellavista Estate Sauvignon Blanc é um projeto do narrador Galvão Bueno. Elaborado com uvas da Campanha Gaúcha, fronteira do Uruguai e mais promissora de nossas regiões vinícolas. Cor clara, aromas cítricos, com notas de aspargos e frutas tropicais como maracujá. Fresco, com ótima acidez. R$ 65,42. Americanas.

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100% Merlot

A merlot pode ser considerada a uva tinta emblemática do Brasil e este Miolo Terroir 2018 é uma das maiores e mais premiadas referências. Na espetacular safra 2018, o vinho está superlativo e com grande potencial de guarda. Foi elaborado com uvas do Vale dos Vinhedos, com 15% de álcool e doze meses em barricas de carvalho. R$ 159,00, Amazon.

 

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