Doze curiosidades que você não sabia sobre o metrô
O metrô de São Paulo foi inaugurado no dia 14 de setembro de 1974, com a presença do governador Laudo Natel e do prefeito Miguel Colassuono. O trajeto inaugural tinha 6 500 quilômetros de distância – entre as estações Jabaquara e Vila Mariana. De lá para cá, a malha se expandiu e muita coisa ocorreu por […]
O metrô de São Paulo foi inaugurado no dia 14 de setembro de 1974, com a presença do governador Laudo Natel e do prefeito Miguel Colassuono. O trajeto inaugural tinha 6 500 quilômetros de distância – entre as estações Jabaquara e Vila Mariana. De lá para cá, a malha se expandiu e muita coisa ocorreu por ali. Em seus 41 anos de história, por exemplo, 23 mulheres deram à luz e 49 pessoas recuperaram os batimentos cardíacos graças ao uso dos desfibriladores instalados nas estações – são 72 aparelhos e 3 500 profissionais treinados para seu uso. Confira outras curiosidades sobre o transporte:
1 – Campanha grudenta
Nada de lata de refrigerante, embalagem de comida ou papel amassado. O que mais dá trabalho à equipe de manutenção da Linha 4 – Amarela do Metrô são os chicletes grudados por pessoas que utilizam diariamente o ramal. O problema é tamanho que em julho deste ano a concessionária ViaQuatro começou uma campanha educativa que inclui cartazes, vídeos nas televisões dos trens e placas sobre as lixeiras.
A empresa também comprou uma máquina a vapor para ser usada especialmente na remoção desse tipo de material. Segundo a companhia, a estação campeã de chicletes jogados no chão é a do Butantã. Para se ter uma ideia da trabalheira, o tempo gasto para retirar um chiclete grudado no piso de uma escada rolante é de quarenta minutos.
2 – Alertas do Metrô
O Metrô paulistano tem 135 gravações de avisos sonoros emitidos pelos trens, sendo que 64 são correspondentes às mensagens de “próxima estação”, orientações e informações. Além disso, mais 149 gravações são veiculadas nas estações.
As mais comuns: “Atenção: cuidado com o vão entre o trem e a plataforma”; “Atenção: não ultrapasse a faixa amarela. Evite arriscar sua vida” e “Atenção: nunca desça na via. Em caso de queda de objetos, chame um funcionário do Metrô”.
3 – Alteração de Carnaval
A escola de samba Vai-Vai terá de deixar o Bixiga para abrir espaço às obras da Linha 6 – Laranja (Brasilândia – São Joaquim) do Metrô. Estão previstas 371 ações de desapropriação. O valor das indenizações soma 674 milhões de reais. As atividades que antecedem a abertura dos poços para a construção dos túneis e estações já começaram. O novo trecho tem previsão de entrega para 2020 e investimento total de 9,6 bilhões de reais.
A escola vai para um terreno no Anhangabaú com área de 2 000 metros quadrados, quase o triplo do espaço no Bixiga, onde a quadra e o palco juntos somam 750 metros quadrados. O projeto do novo salão prevê lugar para 3 000 pessoas, com ar condicionado, revestimento acústico, camarotes e salas para ações sociais.
4 – Achados e Perdidos
No ranking das estações com mais objetos perdidos por usuários, a Sé ocupa o primeiro posto, seguida pelos terminais Palmeiras-Barra Funda, Jabaquara, República, Corinthians-Itaquera, Tatuapé, Paraíso, Anhangabaú e Tucuruvi. São perdidos cerca de 230 objetos por dia.
O setor de Achados e Perdidos, localizado na Sé, centraliza tudo que é deixado para trás. O trabalho é tanto que, entre recolhimento, triagem e catalogação de tudo, há cerca de vinte funcionários envolvidos. Além de pertences, valores em dinheiro também são entregues por usuários e funcionários no setor.
Confira uma lista dos objetos mais inusitados esquecidos pelas estações: fogão, dentaduras, cadeira de rodas, muletas, orelhão, carrinho de supermercado, carrinho de bebê, vestido de noiva, coleções de discos em vinil como Beatles e Carmen Miranda.
5 – Souvenir sob trilhos
Em abril de 2014, o Metrô inaugurou, na Estação Consolação, da Linha 2 – Verde, a primeira loja que disponibiliza produtos oficiais com a logomarca e os símbolos da companhia. Entre os itens mais procurados estão canecas, camisetas, chaveiros, chinelos e bonés. O sucesso fez a empresa abrir mais quatro lojas autorizadas, nas estações Santana, da Linha 1 – Azul; Brigadeiro, da Linha 2 – Verde; e República e Brás, da Linha 3 – Vermelha.
6 – A primeira viagem
Há quarenta anos, o trecho de 6,5 quilômetros entre as estações Jabaquara e Vila Mariana, na Linha 1 – Azul, sediava a primeira viagem metroviária do país. A bordo, viajou uma comitiva de autoridades, entre elas o governador, Laudo Natel, o prefeito, Miguel Colassuono, e o ex-prefeito Paulo Maluf. A cerimônia de inauguração, em 14 de setembro de 1974, teve até desfile, com a participação da banda do Colégio Olavo Bilac. No início de sua operação, a rede funcionava de segunda a sexta, das 9h às 13h, e fechava nos fins de semana. Ela recebia a média diária de apenas 2 858 passageiros.
7 – Banda do metrô
Desde 2011, uma banda formada por nove guardas do Metrô anima as estações duas vezes por mês. Nas apresentações, de uma hora de duração, eles usam o uniforme preto, colete e equipamento de comunicação.
Entre os maiores hits do grupo estão:
› Bridge Over Troubled Water (Simon & Garfunkel)
› (I Can’t Get No) Satisfaction (Rolling Stones)
› Still Loving You (Scorpions)
› Suspicious Minds (Mark James, mas famosa na voz de Elvis Presley)
› We Are the Champions (Queen)
8 – A invasão dos Bozos
Em junho, uma imagem circulou na internet e intrigou os usuários do Facebook e do Twitter. Nela, vários Bozos (sim, o amado/odiado palhaço da sua infância) apareciam no Metrô de São Paulo — mais especificamente na Linha Azul, apesar de ninguém saber se eles estavam indo para o Jabaquara ou para o Tucuruvi. A foto, no entanto, era bem antiga e fazia parte de uma ação do SBT para o Dia das Crianças de 2012. Na época, o programa do personagem estava a poucos meses de reestrear na emissora.
9 – Estações mais profundas
As duas estações mais profundas da malha têm altura equivalente a um prédio de onze andares (25 metros). Veja a relação das quatro mais altas:
› São Bento (Linha 1-Azul) e República (Linha 3-Vermelha): 25 metros
› Alto do Ipiranga (Linha 2-Verde): 24,1 metros
› Sé (interligação): 23 metros
› Consolação (Linha 2-Verde): 20 metros
10 – Dedetização dos trilhos
Ao longo de um ano são utilizados 54 500 litros de inseticida na formulação líquida e 2 000 peças em gel. Por ano, a área total tratada com atividades de desinsetização e desratização é de 30 milhões de metros quadrados, o equivalente a cerca de 4 000 campos de futebol.
Desde o início do funcionamento do Metrô, o combate aos ratos e baratas é uma questão de segurança operacional. Em 1975, roedores causaram a paralisação do sistema durante horas ao comer um cabo elétrico. Após essa experiência, a Companhia realiza um integrado controle de pragas.
11 – Movimentação diária
Os número do metrô de São Paulo são gigantescos. Por ali, são transportados 4,7 milhões de passageiros por dia. A estação mais movimentada é a Sé, com cerca de 620 000 usuários em dias úteis. Todos os dias são realizadas cerca de 4 500 viagens. Nelas, ocorrem mais de 3 milhões de abertura e fechamento de portas.
12 – Pinça gigante
O pegador de objetos, ou gancho, é um equipamento de material isolante que permite a retirada de objetos de pequeno e médio portes, lisos, de pouca espessura ou de formas irregulares. Essa ferramenta possui uma ponteira, em formato de pinça, que é acionada por um dispositivo na própria haste. O pegador só é utilizado quando é possível visualizar o objeto da plataforma.