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Filmes e Séries - Por Barbara Demerov

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Musical de O Diabo Veste Prada estreia em Chicago

Com músicas originais compostas por Elton John, peça em produção desde 2015 atualiza a história para os dias atuais e promete manter o glamour do filme

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 23 jul 2022, 17h20 - Publicado em 23 jul 2022, 17h16
Meryl Streep em O Diabo Veste Prada aparece com uma mão no queixo analisando alguém. Segura os óculos de grau, tem cabelos brancos e veste suéter roxo. Está sentada na mesa com revista aberta.
Meryl Streep em O Diabo Veste Prada. (Divulgação/Divulgação)
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O livro de Lauren Weisberger O Diabo Veste Prada foi inspirado em sua experiência como assistente da editora-chefe da Vogue americana, Anna Wintour. O livro rendeu uma adaptação para o cinema, em 2006, estrelada por Anne Hathaway como a jornalista recém-formada Andy Sachs e Meryl Streep como a chefona da revista Runway, Miranda Priestly. Anos depois, O Diabo Veste Prada estreia como musical em Chicago, onde fica em cartaz por cinco semanas antes de seguir para Nova York para grande estreia na Broadway, em fevereiro de 2023. As informações são da Vogue.

Em produção desde 2015, a adaptação para o teatro conta com canções inéditas compostas por ninguém menos do que Elton John e direção de Anna D. Shapiro, vencedora do prêmio Tony. No elenco, a veterana da Broadway (e também vencedora do Tony) Beth Leavel assume o papel de Miranda e Taylor Iman Jones interpreta Andy.

Ao Chicago Sun Times, Jones defendeu que não pretende fazer uma imitação da Anne Hathaway, mas que sua versão traz uma nova perspectiva pelo fato de ser uma jovem mulher negra.

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O figurino, no cinema assinado por Patricia Field, toma forma pelas mãos de Arianne Phillips, figurinista dos filmes de Tom Ford e recentemente indicada ao Oscar por seu trabalho em Era Uma Vez em Hollywood… A equipe da peça garante que a moda segue um fator essencial na produção, tanto como força de expressão quanto como representação dos tempos em que vivemos.

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Aliás, muito mudou no mercado editorial (e no mundo, em geral) desde o lançamento do filme e a história passou por uma transformação para que a peça se mantivesse atualizada.

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“Mídias sociais, #MeToo, Black Lives Matter. Entendemos que não podemos colocar a peça no mesmo cenário de 20 anos atrás. Precisamos modernizar”, comenta Elton John, em entrevista ao Chicago Tribune. Nesse período de prévias em Chicago, quase nenhuma música de John ou imagem da peça foi divulgada, mas mal podemos esperar para conferir o que vem por aí no próximo ano, com a grande estreia na Broadway.

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