‘Homem-Aranha: Através do Aranhaverso’ é ainda mais cativante que seu antecessor
Nova aventura de Miles Morales, já em cartaz, é repleta de cores, detalhes e surpresas para fãs da Marvel

✪✪✪ A aguardada sequência de Homem-Aranha no Aranhaverso (2018), Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, já está em cartaz nos cinemas e é um lançamento imperdível para quem adora a Marvel — e, em especial, o herói picado por uma aranha e suas milhares de versões alternativas.
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Nesta aventura, as portas do multiverso estão abertas. Miles Morales enfrenta um novo vilão e se reencontra com Gwen Stacy, heroína de um mundo paralelo. Eles ficaram amigos no filme anterior, mas se distanciaram pelo fato de não dividirem as mesmas realidades.
Agora, o jovem Miles precisa encarar o peso de ser o Homem-Aranha de seu universo, mesmo não sendo o tradicional Peter Parker, como era o que todos esperavam.
Desta vez, há mais explicações sobre as diferentes variantes do “amigão da vizinhança”, e é muito divertido conhecer cada uma delas. Em meio a questões pessoais (principalmente no que diz respeito ao relacionamento com os pais, Jefferson e Rio), o carismático protagonista precisa defender sua identidade e mostrar ao mundo porquê ele é um super-herói.
As reflexões tratadas pelos roteiristas Phil Lord, Christopher Miller e David Callaham são muito válidas para os dias atuais. A inclusão de um Homem-Aranha negro nos cinemas, assim como nos quadrinhos, não só é importante para revitalizar a Marvel como também para inspirar novas gerações.
E, novamente, este é o intuito do Aranhaverso: ampliar o que já conhecíamos e explorar novas possibilidades, dando vozes a heróis tão incríveis quanto Parker.
O visual de Através do Aranhaverso é tão estonteante quanto o de seu antecessor. Por isso, ver na telona faz toda a diferença.
Publicado em VEJA São Paulo de 07 de junho de 2023, edição nº 2844