‘Como Seria Se…’: drama cativante fala sobre o impacto das nossas escolhas
Filme traz duas versões da vida de Natalie, protagonista interpretada por Lili Reinhart (Riverdale)
✪✪✪ Como Seria Se…, filme estrelado por Lili Reinhart (Riverdale), está disponível na Netflix e traz aquela boa sensação de estarmos assistindo a uma história do início dos anos 2000 – que, convenhamos, não se fazem mais. O estilo remete a De Repente 30 por abordar as escolhas e circunstâncias da vida da protagonista, Natalie.
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Às vésperas de concluir a universidade, a vida de Natalie se divide em duas realidades paralelas: uma em que engravida de seu amigo e deve navegar pela maternidade em sua cidade natal do Texas, e outra em que se muda para Los Angeles, dando total atenção à sua carreira de desenhista.
O formato do filme é bem interessante, uma vez que a construção desses dois universos faz com que o espectador se aproxime cada vez mais dos conflitos de Natalie. Sua vida não é perfeita em nenhuma versão: o intuito do roteiro é mostrar que, de um jeito ou de outro, coisas boas acontecerão de forma natural.
Lili, carismática, faz um ótimo trabalho como uma jovem adulta cheia de dúvidas, receios e, ao mesmo tempo, coragem para recomeçar. Ela é uma personagem multifacetada, seja como mãe solteira ou profissional dedicada, e aprende que não dá para controlar todas as áreas da vida de uma só vez.
Sem mergulhar muito apenas no drama, mas sem deixar com que a comédia seja destaque, Como Seria Se… possui o tom perfeito para encantar e fazer o espectador refletir sobre a vida. Afinal, toda escolha impacta o futuro – seja a longo ou curto prazo.