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Filmes e Séries - Por Barbara Demerov

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Nova animação de Spirit traz protagonismo feminino para as telas

Em entrevista a Vejinha, os diretores Elaine Bogan e Ennio Torresan Jr. contam da satisfação com os destaques feitos na obra infantil

Por Barbara Demerov
Atualizado em 14 jun 2021, 11h09 - Publicado em 11 jun 2021, 06h00
A imagem mostra uma cena de Spirit. Na animação, o cavalo encara uma menina, ele com cara séria, e ela um pouco assustada mas sorridente
Spirit: o Indomável: animação infantil com protagonismo feminino (Divulgação/Divulgação)
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Spirit: o Indomável, em cartaz nos cinemas, traz novamente o cavalo já visto na animação Spirit: o Corcel Indomável (2002) e introduz ao público outro núcleo narrativo — desta vez, ao lado de Lucky Prescott, uma garotinha que lhe apresenta o valor da amizade. A dupla já possui uma série animada na Netflix, mas no novo longa as aventuras se ampliam ainda mais. Assista o trailer abaixo:

Em entrevista a Vejinha, os diretores Elaine Bogan e Ennio Torresan Jr. se mostraram felizes em construir uma obra infantil destacando uma personagem feminina. “Eu já havia apresentado diversos projetos assim para a Dreamworks há muitos anos, mas o mercado era ditado por uma forma completamente diferente da atual. Hoje tudo é mais inclusivo, há variações de projetos pelo mundo. Naquela época, só tínhamos dois filmes sendo lançados por ano, que ficavam no cinema por meses. Eles precisavam agradar a família inteira, então acabavam caindo no jargão de sempre. mas aquela fórmula não funciona mais hoje”, explica o brasileiro Torresan.

Elaine completa: “Atualmente eu me sinto mais otimista. Histórias sobre mulheres contadas por mulheres são importantes. Em Spirit, apresentamos Lucky e suas amigas alcançando o impossível porque elas estavam juntas, e não porque estavam lutando uma contra a outra. Para nós foi essencial viver a mesma história com a equipe por trás das câmeras, de modo que se refletisse na tela. Foi empolgante construir uma equipe repleta de vozes femininas, como nossa produtora, nossas três escritoras, nossa compositora… Acredito que todas essas vozes vão nos ajudar a alcançar o público que queremos”.

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Publicado em VEJA São Paulo de 16 de junho de 2021, edição nº 2742

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