‘365 Dias Finais’: nem cenas de sexo e beijo gay salvam o filme
Trilogia de soft porn da Netflix é encerrada sem mostrar a que veio; na trama, protagonista está dividida entre dois amores
✪✪ 365 Dias Finais, o terceiro e último capítulo (pelo menos, até agora) da trilogia polonesa 365 Dias, da Netflix, já está disponível no catálogo.
A produção apresenta o desfecho da história de amor entre Laura (Anna-Maria Sieklucka) e Massimo (Michele Morrone), combinando com um triângulo amoroso fechado por Nacho (Simone Susinna).
Após os trágicos eventos do filme anterior, 365 Dias: Hoje, as tentativas de sabotagem de Nacho deixam o relacionamento de Laura e Massimo por um fio. A protagonista chega a cogitar o divórcio. Ela passa, então, boa parte do filme tentando decidir com quem seu coração deve ficar.
Como 365 Dias: Hoje já registrou, a trilogia é a prova de que, às vezes, o algoritmo vence a qualidade. A dinâmica principal não sai das cenas de sexo e brigas do casal, e toda a atmosfera continua ecoando como se fosse um grande videoclipe com locais chiques, comidas fartas e bebidas à vontade.
Há cenas em slow motion aos montes, cenas de sexo em diversos lugares e, ainda, um beijo entre Massimo e Nacho – fruto das fantasias da confusa Laura. Este é o único momento mais “apimentado” das quase 2h de 365 Dias Finais.
O único conflito aqui é o interno: Laura não sabe se deve ficar com Massimo, seu grande amor, ou Nacho, um homem que entrou em sua vida de repente e lhe fez repensar todas as suas escolhas até então.
Se você já não gostou dos capítulos anteriores, não espere por algo diferente em 365 Dias Finais. A fórmula é exatamente a mesma, e o resultado, unificando todos os filmes, acaba por ser apenas seis longas horas de uma DR sem fim.