Professor vende “pau de selfie” na fila da balsa para conseguir pagar as contas
Claudiano Mendonça, de 40 anos, aproveita o grande movimento na travessia de balsas em São Sebastião para vender alguns produtos para os motoristas que aguardam com paciência para chegar em Ilhabela, Litoral Norte paulista. Com uma toalha azul sobre a cabeça para se proteger do sol e muita disposição, ele segura em uma das mãos […]
Claudiano Mendonça, de 40 anos, aproveita o grande movimento na travessia de balsas em São Sebastião para vender alguns produtos para os motoristas que aguardam com paciência para chegar em Ilhabela, Litoral Norte paulista. Com uma toalha azul sobre a cabeça para se proteger do sol e muita disposição, ele segura em uma das mãos uma grande quantidade de carregadores de celular. Mas, com a outra, o ambulante apresenta o que considera a “galinha dos ovos de ouro” desta temporada: o “pau de selfie”.
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Professor de física em Ubatuba, Mendonça usa o período de recesso escolar para aumentar a renda e, assim, conseguir pagar as contas. “No Brasil, o educador ganha pouco. Então, trabalhar como ambulante é uma boa alternativa nesta época. A situação está difícil para todos.”
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Mendonça comercializa na fila da balsa o modelo com gatilho no cabo e um fio que deve ser ligado ao smartphone. Durante a rápida apresentação do produto, ele destaca algo que considera uma vantagem na comparação com os bastões similares. “O pau de selfie que funciona por sistema de bluetooth descarrega muito rápido a bateria. Esse eu não indico. Prefiro o meu.”
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Com o preço de 85 reais, Mendonça vende entre vinte e trinta bastões por dia. “Eu acabo deixando por 80 reais quando o cliente reclama do valor.” Equipamento semelhante é encontrado por 60 reais na Rua 25 de Março, na capital. “Não vou ficar rico vendendo pau de selfie na fila da balsa. Mas ajuda bastante no fim do mês.”