Bebida ostentação: 8 reais por uma água de coco
Clássico que nunca sai de moda nas praias, a água de coco servida bem geladinha (ou nem tanto) nas areias do litoral paulista pode saciar a sede, mas esvaziar o bolso dos turistas. Afinal, a bebida que fica armazenada dentro do fruto com casca verde que (às vezes) esconde uma polpa saborosa tem variação de […]
Clássico que nunca sai de moda nas praias, a água de coco servida bem geladinha (ou nem tanto) nas areias do litoral paulista pode saciar a sede, mas esvaziar o bolso dos turistas. Afinal, a bebida que fica armazenada dentro do fruto com casca verde que (às vezes) esconde uma polpa saborosa tem variação de até 100% em seu preço.
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Do litoral sul ao norte de São Paulo, os valores vão de 4 até 8 reais por unidade. Casa do atual campeão mundial de surfe, Gabriel Medina, Maresias foi a praia que apresentou o preço mais salgado para a bebida adocicada. O bairro de São Sebastião cobra mais caro até mesmo que Ilhabela, onde o caminhão precisa atravessar a balsa para chegar às praias, o que significa, na prática, um custo extra para os comerciantes. Na ilha, o valor é de 7 reais.
O mesmo preço foi encontrado na parte central da praia da Riviera de São Lourenço. “Em um fim de semana bom é possível vender de 600 a 1 200 cocos”, afirma o vendedor Isaias Cabral. Na praia, porém, dá para achar a bebida por 5 reais. Basta caminhar até o canto esquerdo, onde ficam as empresas que alugam stand-up paddle e promovem passeios com motos aquáticas e banana boat.
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O valor mais barato está em Santos, onde a fruta é comercializada de 4 a 5 reais. Vale lembrar que na maior cidade do litoral paulista a bebida chega a custar 3 reais fora da temporada de verão. Na praia do Indaiá, em Bertioga, a água de coco também custa 5 reais. Tanto em Guarujá quanto em Juquehy o valor é de 6 reais.
Os comerciantes não revelam quanto pagam pela unidade. Mas afirmam que costumam comprar na Companhia de Armazéns Gerais do Estado de São Paulo, na Vila Leopoldina, na capital. A Ceagesp possui um pavilhão específico para o produto, onde, na alta temporada, seis a sete caminhões transportam diariamente 6 000 cocos cada para o litoral paulista. A unidade é negociada por 1,50 a 1,70 real. Frutas com manchas na casca podem sair até mesmo por 1 real.
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Já quando a quantidade é maior, os comerciantes adquirem diretamente de produtores na Bahia, Espírito Santo e Paraíba. Nesse caso, é comum o comprador revender para ambulantes menores. Na Bahia, por exemplo, quem compra, no mínimo, 6 300 cocos paga 0,75 centavos por unidade, mas o valor pode sair ainda menor, dependendo da quantidade e das ofertas disponíveis no mercado. No valor do frete é preciso incluir ainda 1,50 real por quilômetro rodado, além do pedágio.