Tem que ir: último mês de Grimm Agreste
Faltam exatos 30 dias para chegar ao fim a elogiada exposição Grimm Agreste no Sesc Interlagos. Com as mostras tendo popularidade recorde em São Paulo, esta é mais uma que merece entrar na lista das “tem que ver”. Muito lúdica – palavra que se usa para tudo hoje em dia, mas que neste caso se […]
Faltam exatos 30 dias para chegar ao fim a elogiada exposição Grimm Agreste no Sesc Interlagos. Com as mostras tendo popularidade recorde em São Paulo, esta é mais uma que merece entrar na lista das “tem que ver”.
Muito lúdica – palavra que se usa para tudo hoje em dia, mas que neste caso se aplica muito bem – a exposição revisita em murais, cenários e uma curadoria linda de objetos o livro que reúne os contos dos irmãos alemães que atravessaram os séculos. Na caixa de dois tomos lançada pela editora Casac Naify de “Contos Maravilhosos Infantis e Domésticos” as ilustrações são do pernambucano J. Borges, mestre do cordel, num casamento inusitado e muito feliz e que inspirou a exposição.
Dito isso, é preciso domar as expectativas. Eu mesma ouvi tanto sobre a exposição que imaginei que iria numa espécie de Bienal sobre o tema. E a mostra é linda, mas ocupa um espaço que não leva mais de uma hora para ser visitado – e há cenários que dizem mais aos adultos que às crianças que estão na fase de ouvir os contos, pois são bastante complexos de entender.
Já o “bosque” com sons da floresta e os espaços que contam histórias “on demand”, conforme se aperta botões de “Rapunzel” ou o “Lobo e Os Sete Carneirinhos”, entre outros tantos, fazem sucesso com os pequenos, encantados com aquela contação sem fim.
Por isso, para quem mora do outro lado da cidade vale marcar a visita combinada a outro programa no Sesc Interlagos, que é lindo, cheio de jardins, hortas e muita vegetação. Tire a manhã para caminhar nas alamedas e brincar no jacaré gigante, almoce na sede (a cumbuca de frango, umas espécie de escondidinho é uma delícia e custa módicos R$ 5), participe das vivências de Slackline (aquela modalidade que lembra andar sobre uma corda bamba, que acontece aos sábados e domingos das 14h às 15h30) ou das gincanas que envolvem resolver charadas e encontrar as enormes silhuetas com desenhos de J. Borges (aos domingos, das 14h30 às 15h30).
Tudo para fazer valer a travessia até a unidade, na qual se deve dispensar o uso de aplicativos do tipo waze e GPS que sugerem ruas menores que acumulam muito transito local, mesmo aos finais de semana. Prefira as principais que inclusive contam com muitas placas indicativas e ajudam quem visita o local pela primeira vez.