Série de livros é boa opção para crianças que ainda não sabem ler
A dica veio de quem entende do assunto. Nas férias do fim do ano encontrei o linguista e professor William Roberto Cereja, conhecido da família, que se aproximou para conversar com minha filha. Em um papo com a gente sobre vocabulário, falamos o quanto acreditamos que a literatura ajudou a ampliar a linguagem da Dália. […]
A dica veio de quem entende do assunto. Nas férias do fim do ano encontrei o linguista e professor William Roberto Cereja, conhecido da família, que se aproximou para conversar com minha filha. Em um papo com a gente sobre vocabulário, falamos o quanto acreditamos que a literatura ajudou a ampliar a linguagem da Dália. Ela ama que a gente leia histórias (qual criança não gosta?), mas sempre sobra aquela dúvida “será que vai curtir ler sozinha também?”. Foi aí que o professor deu a dica de uma série de livrinhos que propõem uma primeira “leitura solo” mesmo para crianças que ainda não aprenderam a ler.
Da autora Carolina Michelini e lançados pela editora Formato, os livros O Pássaro, A Carta e O Violino apresentam histórias lineares, com começo meio e fim, sem recorrer a palavras, só com a ajuda de desenhos. Não foi tão fácil encontrar, mas semana passada consegui o exemplar de O Violino na Livraria Cultura do shopping Iguatemi, por R$ 37. Agora vejo que pela internet há outras tantas lojas vendendo a série (algumas com um belo desconto).
Quando disse que ela poderia ler sozinha aquele livro, a Dália, que está já numa fase de perguntar direto “o que está escrito ali?”, logo se animou. Livrinho em punho, ela percorreu as páginas que contam a história da garotinha que se encanta pelo som de um violino tocado na rua e seus desafios até conseguir e dominar o instrumento. Ao final da leitura, fui conversar com ela para ver se tinha compreendido, no que ela me narrou tudo, com detalhes. Missão livro cumprida, agora é ir atrás dos outros dois títulos para completar a coleção da nossa literata, hehe.
As ilustrações de Michele Lacocca fazem ainda uso dos bons e velhos “balõezinhos” de falas e pensamentos, que também cumprem o papel de uma bela introdução ao mundo dos quadrinhos. A porção nerd da mamãe vibrou. \0/