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Natação para bebês: nada, baby, nada

Por Mariana Barros, mãe de Maria, de 11 meses, e repórter de VEJA SÃO PAULO São Paulo não tem praia, é verdade, mas nem por isso os pequenos paulistanos perdem a chance de conviver com a água. Entre as muitas boas opções de diversão para crianças que a cidade oferece, estão alguns serviços bem especializados, difíceis de […]

Por VEJASP
Atualizado em 27 fev 2017, 11h17 - Publicado em 12 mar 2013, 18h19
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Por Mariana Barros,
mãe de Maria, de 11 meses,
e repórter de VEJA SÃO PAULO

São Paulo não tem praia, é verdade, mas nem por isso os pequenos paulistanos perdem a chance de conviver com a água. Entre as muitas boas opções de diversão para crianças que a cidade oferece, estão alguns serviços bem especializados, difíceis de se encontrar em qualquer lugar. É o caso da natação para bebês. Minha filha Maria, hoje com 11 meses, tinha apenas seis quando entrou na piscina pela primeira vez. Respeitamos a recomendação da pediatra de esperar os primeiros seis meses de vida antes de levá-la para a água — como a recomendação de idade varia de médico para médico, o melhor é consultar o pediatra (para fazer a matrícula, é preciso levar um atestado que libere o bebê para a atividade).

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Eu e Maria durante a aula: bebês sempre acompanhados dos pais

Com o sucesso dos primeiros tchibuns, matriculamos a Maria em uma aula de natação pra valer. Ficamos animados com a perspectiva de ela conviver com outros bebês, já que a socialização é muito importante nesta fase. Os exercícios também contribuem para o desenvolvimento motor, ajudam a relaxar na hora do soninho e abrem o apetite.

Quando se trata de bebês, o verbo “nadar” é um pouco exagerado. Tudo é uma grande folia aquática, com direito a muito abraço, beijo e cantoria. Na Sumaré Sports, dois professores orientam a turminha durante 45 minutos (veja abaixo outras academias que oferecem o serviço). Todos os bebês têm de estar acompanhados pela mãe ou pelo pai e ficam com eles durante toda a aula. Fiquei impressionada com a destreza e a disposição dos papais em assumir essas funções, tanto de levar os filhos à piscina quanto de dar o banho pós-aula. Há dias em que há mais pais do que mães acompanhando os rebentos. Cada exercício é feito com base em uma música, o que arranca palminhas e gritinhos dos mais empolgados. Como os professores já avisam de antemão (em tom de brincadeira, pero no mucho), a aula é para os bebês e também para os pais, que se exercitam ao erguer e abaixar seus pimpolhos várias vezes, esticar os braços colocando-os na frente, trazendo-os de volta para trás, fazendo cirandas, ajudando-os a bater as perninhas e deslizando seus corpinhos pela água. Confesso que no dia seguinte à primeira aula senti aquelas dores de quem pegou pesado na malhação, mas da segunda vez já ficou mais fácil e assim tem prosseguido. Para a Maria, a curtição também é cada vez maior. Ela já reconhece alguns dos coleguinhas e quando os professores entoam seu hit parade (Borboletinha está na cozinha é o top one) ela se agita e bate palmas.

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À espera o início da aula na Sumaré Sports: piscina rodeada por um enorme aquário

Há um momento da aula em que os bebês se sentam na beira na piscina e são chamados para pular no colo de seus pais. Para a minha surpresa, Maria não demonstrou nenhum medo de pular, quase sempre, aliás, queima a largada. Outra coisa bacana foi ela ter perdido o medo do chuveiro. Em um dado momento, os professores fazem uma espécie de ducha e molham os aluninhos rapidamente. A repetição da brincadeira foi suficiente para ela se habituar a algo que detestava. A farra termina com todos chamando pelos brinquedos (“Brin-que-dos! Brin-que-dos!”) com os quais se entretêm por alguns minutos enquanto os pais aproveitam para trocar figurinhas. A natação é antes de tudo um momento para estar junto e se divertir com as descobertas dos bebês (como a de que, se baterem a mão na água, haverá respingo para todos os lados). Aprender a nadar é uma outra coisa, que acontecerá numa outra etapa. Mas com certeza essa primeira experiência tornará tudo mais fácil.

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A pequena em um de seus primeiros mergulhos: gosto pela água

Alguns lugares onde fazer:

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Academia Gustavo Borgeswww.academiagb.com.br
Matrícula 90 reais. Planos: aula uma vez por semana de 293 a 408 reais; duas vezes por semana de 391 a 544 reais
Unidade Morumbi. Rua José Ramon Urtiza, 901. Tel.: 3744.1476.

Companhia Atléticawww.companhiaathletica.com.br
Matrícula 350 reais. Planos: aula avulsa, 147 reais; duas vezes por semana de 412 a 446 reais
Unidade Morumbi Shopping. Av. Roque Petroni Júnior, 1089. Tel.: 5188-2000.

Competitionwww.competition.com.br
Matrícula 445 reais. Planos: apenas duas vezes por semana, de 530 a 565 reais.
Unidade Higienópolis. Rua Albuquerque Lins, 108. Tel.: 3660-8400

Sumaré Sportssumaresports.com.br
Matrícula 150 reais. Planos: aula uma vez por semana de 294 a 347 reais; duas vezes por semana de 270 a 436 reais
Rua Urbanizadora, 55, Sumaré. Tel.: 3871-0200.

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