Contadoras de histórias fazem lives no Instagram durante quarentena
Elas entram ao vivo todos os dias com uma nova aventura para as crianças
@marinabastoshistorias > Quando criança, Marina Bastos tinha muita dificuldade para comer. Por isso, sua mãe inventava aventuras com os utensílios de cozinha. O empurrãozinho criativo deu tão certo que Marina já conta histórias profissionalmente há treze anos. O horário das lives, às 12h30, relembra o momento da própria infância. A moça ainda entra ao vivo de noite, às 22h, com dicas para os pais sobre a arte de contar histórias. Narra tramas próprias e contos de grandes autores.
@maequele > A soteropolitana Emília Nuñez é escritora de livros infantis e carrega na bagagem catorze publicações. A curadoria para as lives tem um dedinho de seus filhos, Maria Luiza, de 5 anos, e Gael, de 6. Para os pais, a dica é: “não ter vergonha de fazer vozes, de contar do seu jeito. O que seu filho mais quer sentir é sua voz e seu afeto”. Ela vai ao vivo todos os dias às 11h.
@carollevy > Desde 2011, Carol Levy conta aventuras em seu canal no YouTube. “Mas eu nunca me senti inteira falando com uma lente. Queria um jeito de levar a espontaneidade do palco para o on-line.” E foi nas lives que ela encontrou a solução. Agora, o plano é não parar nunca mais. Faz duas sessões: uma às 11h30 e a outra às 20h, para ajudar as crianças a dormir.
@fafaconta > Flávia Scherner não só conta histórias, mas também explica de forma leve assuntos como política, morte e até o que é coronavírus. “Tudo pode ser tratado com as crianças. Claro, respeitando o nível de entendimento delas”, pondera. Em parceria com Alexandre Rampazo, Flávia deve lançar seu segundo livro neste ano, Dadó É Ranzinza e Tem Sua Própria Nuvem Cinza. Entra ao vivo às segundas, quartas e sextas, às 10h30, e terças e quintas, às 16h30.