Batalha dos Planetários: Ibirapuera x Carmo
Visitamos os dois programas reinaugurados este ano e avaliamos o que é mais bacana em cada um As semelhanças são muitas, ambos falam sobre as estrelas, passaram por longas reformas – e voltaram para o roteiro da capital neste primeiro semestre de 2016. Se você está em dúvida sobre qual é mais legal de visitar […]

Visitamos os dois programas reinaugurados este ano e avaliamos o que é mais bacana em cada um
As semelhanças são muitas, ambos falam sobre as estrelas, passaram por longas reformas – e voltaram para o roteiro da capital neste primeiro semestre de 2016. Se você está em dúvida sobre qual é mais legal de visitar ou então se as crianças vão gostar, este post deve te ajudar bastante. Prontos para viagem espacial?
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Localização
Se você está acostumado a andar pelo Parque do Carmo, não encontrará problemas para estar logo ao lado do Planetário. Se é novato na região, prefira chegar até lá pelo lado de fora do parque, de carro ou de ônibus – os caminhos por dentro farão você andar bastante #nãocurti.
No Parque do Ibirapuera, a melhor pedida é entrar pelo portão 3. Depois disso, basta buscar uma indicação lá dentro. Dica: a inconfundível cúpula é bem fácil de achar.

É fácil encontrar o Planetário do Parque do Carmo quando você se localiza pela alta cúpula (Foto: Mariana Rosário/Veja São Paulo)
Cheguei. E agora?
Ambos costumam ter certa filinha na entrada. Vale a pena chegar mais cedo. E fique ligado aos horários: eles funcionam apenas aos finais de semana com horários marcados (10h, 12h, 15h e 17h). Os pequenos acima de 5 anos já são liberados para entrar e curtem bastante. Não esqueça de levar os documentos de identificação deles, ok? Ah, sempre chegue 1h antes para garantir os lugares. E o melhor: todos entram grátis.
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Qual a rota, comandante?
No Ibirapuera, um narrador com um vozeirão acompanhado de uma bonita música passa os 40 minutos da programação falando sobre as estrelas e as mais importantes constelações. Entra no roteiro também um pouquinho de cada planeta do nosso sistema solar.
No Carmo, a história é outra. Lá, conhecemos Joãozinho, um menino que acidentalmente entra em um foguete com seu cachorro de estimação. Sem ter como sair desta enrascada, o astronauta responsável resolve dar a ele uma bela aula de astronomia. Bem infantil, é legal para os pequenos, mas meio cansativo para os adultos. Em compensação, as constelações são mais fáceis de ver.
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Os planetários tem outras programações, que vão se alternando com o tempo.
O salão
No Carmo, o salão em formato de meia lua parece privilegiar mais quem se senta no fundo e no centro da sala, já que a historinha se passa em um ponto específico da tela. Apesar de bem bonito, o lugar tinha uma leve poeira no ar, que pode incomodar quem tem alergias respiratórias. Mas não é tão perceptível assim.
No Ibirapuera, o salão em formato de círculo beneficia todos os presentes. As cadeiras são muito confortáveis e os banheiros, bem sinalizados. Tem cara de novidade mesmo.
Saldo de gols
Os dois valem o passeio, uma vez que o ingresso é grátis. Mas se você for acompanhado de crianças mais crescidinhas, ou dos amigos mesmo, e estiver a fim de conforto, apostar no Planetário do Ibirapuera. Se você quer dar uma primeira boa lição sobre o universo para os pequenos, aposte no Carmo.
*Colaborou Mariana Rosário