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“Testei o parque de camas elásticas e 15 minutos bastam para suar”

A repórter Maria Alice Prado esteve na unidade de Moema do Altitude Park e conta como são as atrações bem inusitadas

Por Maria Alice Prado
Atualizado em 26 fev 2021, 18h38 - Publicado em 26 fev 2021, 18h29
Imagem mostra duas crianças dentro de bolhas de brincar em cima de duas camas elásticas, no Altitude Park
Altitude Park: diversão para crianças, adolescentes e adultos (Divulgação/Divulgação)
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Com o lema “volte a ser criança”, o Altitude Park é a atração ideal para tirar o fôlego de toda família. Definitivamente, não é um destino para quem busca um passeio sossegado. O parque é um circuito 400 metros quadrados com dezenas de camas elásticas interligadas. Há ainda seis atividades diversas feitas nas próprias camas elásticas, como basquete, queimada e parkour. Inaugurada no ano de 2016 pelo casal Denise e Adriano Viturino, a rede conta com cinco parques espalhados pelo estado de São Paulo. 

Na minha visita à unidade de Moema, uma premissa para a diversão ficou clara: independente da idade, é preciso deixar a vergonha de lado na hora de entrar no circuito. Colocar a criatividade para jogo na hora de saltar e se empenhar nas manobras é essencial para ter a experiência completa. Uma das piadas que rola por lá é apostar qual adulto vai aguentar brincar por mais tempo com a criançada — quinze minutos de saltos são o suficiente para começar a suar. Os parques são indicados para crianças a partir de 3 anos e não têm restrição de idade máxima.

Imagem mostra o Altitude Park com participantes brincando no
Altitude Park: participantes brincam no “twister” (unidade Campinas) (Divulgação/Divulgação)

O visual é vibrante, todo em cores neon — que à noite ficam cintilantes. Tudo para ajudar a aumentar o ânimo para brincar. Uma das primeiras do circuito, a brincadeira das bolhas começa desde a hora de vestir os apetrechos. Como na imagem que abre esta matéria, os participantes devem vestir o brinquedo por alças, imitando uma mochila. Também devem segurar em apoios de mão na frente e rebolar (sim, isso mesmo) para se encaixar dentro da bolha. Ao lado de amigos e família, todos de máscara, claro, fica bem mais divertido.

O empurra-empurra que não machuca e nem quebra as recomendações de distanciamento social é para dar altas gargalhadas. Invariavelmente, todo mundo acaba no chão. Mas a graça é levantar e brincar de novo. Quem quiser se divertir sozinho, também pode aproveitar o apetrecho para rolar, dar cambalhotas e, é claro, se jogar para cima e para baixo nas camas elásticas. 

Imagem mostra foto de cima de todo o Altitude Park unidade Moema
Altitude Park: visão panorâmica de cima do circuito da unidade Moema (Divulgação/Divulgação)
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O uso de meias antiderrapantes é obrigatório. Se o participante não levar uma, pode comprar por lá por R$ 20,00. Elas ajudam a realizar a escalada até o topo do muro dos brinquedos. São três níveis de altura para tentar subir — o mais alto é para quem realmente estiver empenhado nos saltos.

Roupas confortáveis são imprescindíveis para conseguir mergulhar de cabeça nas atrações. Para o parkour, por exemplo, agilidade é essencial. Mesmo quem não tem nenhuma técnica da modalidade, como é meu caso, consegue provar um gostinho da adrenalina.

Altitude Park
Altitude Park: os dois níveis mais altos do parkour em cama elástica (Divulgação/Divulgação)

Em Moema, há cinco monitoras para distribuir as crianças entre as atrações. Elas também brincam, interagem e ajudam os pequenos que estiverem sem acompanhante dentro do circuito. Na guerra de cotonetes, minha adversária foi uma monitora.

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A premissa é simples, mas o objetivo nem tanto assim: sob uma prancha, os competidores devem tentar derrubar o oponente para fora do apoio, fazendo-o cair na piscina de espuma — que também, é claro, fica em cima de uma grande cama elástica. A parte engraçada — e talvez mais difícil que a própria brincadeira —, é sair da piscina. Os blocos de espuma não oferecem apoio para se levantar, portanto, é necessário um pouco de jeito e de força para “desintalar”.

Imagem mostra foto de participantes brincando a
Altitude Park: guerra de cotonetes (Divulgação/Divulgação)

Outra dica é visitar o parque em dias de semana, especialmente na segunda-feira, quando o espaço recebe menos clientes. Para a hora da fome (que vai bater depois de tanto pula-pula), vale avisar que a lanchonete serve apenas sorvetes e salgadinhos industrializados.

Jogos de fliperama, simuladores de corrida e outros tipos de videogame também estão disponíveis e são cobrados à parte, no valor de R$ 5,00 por ficha. Ainda há um espaço para festas e eventos que agora funcionam com capacidade reduzida devido a pandemia.

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Imagem mostra o Altitude Park, com camas elásticas e brinquedos
Altitude Park: um enorme trampolim (Divulgação/Divulgação)

Todos os parques da rede seguem o mesmo padrão de disposição de espaço e atrações, o que os diferencia é a quantidade de atividades. Nas versões maiores, como a de Campinas, há até uma pista de kart. Aqui na capital, a mais espaçosa é a unidade do Tatuapé. É possível conferir imagens e mais informações no site do grupo

Não é necessário agendamento prévio, mas o estabelecimento realiza um controle de horários. A cada meia hora acontece uma sessão com duração de uma hora. Avenida dos Bandeirantes, 5000, Moema. A partir de R$ 59,99 por hora. Segunda, 9h às 18h; terça a sexta, 13h às 21h; sábado e feriados 11h às 22h; domingo, 11h às 21h.

 

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