A cantora Fortuna conta sobre as adaptações durante a quarentena
"Antes das lives é uma adrenalina animal, pior que três shows em uma noite", desabafa a artista
A cantora e compositora Fortuna começou sua carreira há cerca de 25 anos e já lançou três CDs infantis, além de projetos para o público adulto. Em entrevista à Vejinha, contou seus planos.
Vejinha: Como começou sua trajetória na música infantil?
Fortuna: Eu engravidei há vinte anos e fui ler o livro Toda Criança do Mundo Mora no Meu Coração, da Ruth Rocha. Senti a necessidade de transformar aquilo em um show e vendi a ideia ao Helio Ziskind, que amou o projeto. E aí nunca mais parei.
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Vejinha: Qual é a diferença entre fazer música para adultos e para crianças?
Fortuna: Com as crianças eu sinto uma liberdade muito grande. Uma soltura, uma ousadia para criar. É algo que trago para meu trabalho adulto também. Um caminho alimenta o outro.
Vejinha: Como está sendo a quarentena?
Fortuna: Ela me trouxe o desafio de evoluir tecnologicamente. Um amigo ficou em uma chamada e me ensinou tudo sobre os aparatos de luz e som. Antes das lives é uma adrenalina animal, pior que três shows em uma noite. Confesso que passei algumas madrugadas sem dormir! Mas a comunidade artística tem uma força impressionante, que vem das tripas e nasce cheia de afetividade.
Vejinha: Que novidades devem chegar ainda neste ano?
Fortuna: Estou envolvida no projeto Ainda Sou Pequeno, com Paulo Tatit e Felipe Etimona, inspirado na obra de Pedro Bandeira. Também deve chegar em breve o média-metragem do projeto Cantando pelo Mundo.