“Viagem 2- A Ilha Misteriosa”
Por Miguel Barbieri Jr. Quando foi lançado no Brasil, em julho de 2008, “Viagem ao Centro da Terra” provocou uma correria aos cinemas. Motivo: o espectador pôde assistir pela primeira vez a uma fita de ficção em 3D com atores — o sistema tridimensional havia despontado no país dois anos antes. De lá para cá, […]

Por Miguel Barbieri Jr.
Quando foi lançado no Brasil, em julho de 2008, “Viagem ao Centro da Terra” provocou uma correria aos cinemas. Motivo: o espectador pôde assistir pela primeira vez a uma fita de ficção em 3D com atores — o sistema tridimensional havia despontado no país dois anos antes. De lá para cá, surgiram o fenômeno “Avatar”, muitos desenhos e uma leva de produções usando o recurso de forma banal. No mesmo dia do relançamento da animação “A Bela e a Fera”, agora em 3D, estreia a continuação “Viagem 2 — A Ilha Misteriosa”. Embora com menos efeitos saltando da tela, a aventura mantém o clima de matinê do filme anterior.
O ator Brendan Fraser disse não à sequência e passou o bastão para o brucutu Dwayne Johnson. À frente do elenco, contudo, está Josh Hutcherson (de “ABC do Amor”), crescido e candidato a galã das adolescentes. Ele interpreta Sean Anderson, um rapazote fascinado por literatura graças ao incentivo de seu avô desaparecido (Michael Caine). Às voltas com um pedido de ajuda cifrado, Sean ganha o apoio do padrasto (Johnson) para decodificá-lo.
Sobrepondo os mapas encontrados nos romances “As Viagens de Gulliver”, de Jonathan Swift, “A Ilha Misteriosa”, de Julio Verne, e “A Ilha do Tesouro”, de Robert Louis Stevenson, a dupla localiza o enigmático pedaço de terra no meio do Pacífico Sul. Eles se mandam para lá e, acompanhados de um piloto destrambelhado (Luis Guzmán) e da filha gatinha dele (papel de Vanessa Hudgens), são tragados dentro de um helicóptero para o olho de um furacão. O grupo acaba em uma ilha habitada por minielefantes, abelhas e lagartos gigantes. Fica ali também o paraíso perdido de Atlântida (!). Esquemático, o roteiro se vale de frases feitas e soluções simplistas. Mas será que a criançada se liga em diálogos quando a fantasia rola solta na tela? Forrada de efeitos visuais atraentes, a história indica: ler livros dá asas à imaginação, um bom conselho para a meninada da era do videogame e da internet.
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Avaliação: ✪✪✪